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BTG mantém “compra” para locadoras de carros mesmo em cenário de coronavírus

Por Gabriel Codas

Investing.com – Para o BTG Pactual (SA:BPAC11), apesar de terem baixa visibilidade durante a crise, o setor de aluguel de carros está bem preparado para enfrentar as condições selvagens do mercado. Para os analistas, uma medida importante de liquidez para momentos como esse é adiar as aquisições de veículos (o que acham que acontecerá no segundo trimestre). Além disso, lembram que os veículos usados continuam sendo um ativo muito líquido, tornando-se uma fonte importante de desalavancagem também.

A equipe entende que parte dos ajustes no preço das ações reflete as menores perspectivas de crescimento para 2020, no entanto, apontam que a história de crescimento de longo prazo no segmento permanece intacta. De fato, como ainda enfrenta uma demanda reprimida por aluguel de carros no Brasil, esperando que a recuperação do volume seja mais rápida do que outras indústrias de transporte.

O banco planeja revisar as estimativas em breve, mas, com as avaliações atuais mostrando negociação RENT3 (SA:RENT3) em 17x PE20, LCAM3 (SA:LCAM3) em 11x e MOVI3 (SA:MOVI3) em 11x, mantendo a classificação de compra no setor.

A Associação Brasileira de Aluguel de Carros (ABLA) divulgou ontem seu relatório anual sobre os dados do setor, compilando informações comerciais importantes. O relatório apenas reforçou o forte impulso de crescimento que o setor experimentou em 2019.

De acordo com o documento, , o volume total diário de aluguel no país aumentou 15% em 2019, atingindo 49,6 milhões de diários (vs. 43 milhões no ano anterior). No tamanho da frota, a ABLA relata que todas as locadoras de carros no país combinam para uma frota de 997,4 mil veículos, o que significa um crescimento nominal de 171,1 mil veículos desde 2018 (um aumento de 20% a/a).

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