O BTG Pactual Research iniciou a cobertura das ações da C&A, uma das maiores varejistas do mercado de vestuário no Brasil, com viés de compra, preço-alvo em R$ 23 e estimativa de ganhos de até 34%. Em seu relatório, ela aponta que a empresa tem sido uma gigante no segmento por mais de 40 anos e, após um período de crescimento fraco e inconsistente, ela aprimorou sua atuação na área de vestuário, explorando o mercado fragmentado do segmento com seu nome de peso.
Diferentemente das demais, a C&A prospera
O BTG destaca que o Brasil é um país de difíceis investimentos, em especial para empresas, que enfrentam diversas taxações, burocracias locais e de regulamentação. Gigantes como Amazon e Wallmart, por exemplo, enfrentam dificuldades para ganhar espaço no país.
Em contrapartida, segundo a instituição, a C&A tem uma produção com sólida cadeia de fornecedores, sendo 72% deles locais, dos quais 30% exclusivos, além de uma autonomia maior para desenvolver coleções próprias, específicas para o país, o que as concorrentes não conseguem fazer.
Oportunidade de crescer também no e-commerce
Além de a marca ser muito conhecida, a C&A vem de uma retomada desde 2015, diminuindo a abertura de lojas físicas e focando mais em expandir sua base de fornecedores locais, e vem buscando, ano após ano, ser uma forte concorrente no e-commerce no nicho de roupas.
Além do varejo
A C&A tem, ainda, uma parceria com o Bradesco, que tem mais de 5 milhões de cartões de crédito ativos e mais de R$ 3 bilhões de crédito disponível para compras na loja e planeja expandir essa parceria para além da oferta de crédito.