Recomendação

BTG destaca bom desempenho do segmento de habitação da JHSF e recomenda compra

O preço-alvo ficou definido em R$ 11

- Jacek Dylag via Unsplash
- Jacek Dylag via Unsplash

O BTG Pactual disse, em relatório divulgado ontem (6), que a JHSF (JHSF3) reportou bons resultados no 1T21. O banco destacou que a performance da divisão de habitação compensou os impactos da pandemia de covid-19 nos shoppings, hotéis, restaurantes e aeroporto da gestora.

A receita líquida da empresa atingiu R$ 385 milhões no período, uma alta de 131% quando comparado com o mesmo período de 2020, dentro das expectativas do BTG. Já o Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês), de R$ 228 milhões, subiu 256% na comparação anual, 8% acima das projeções do banco.

O documento aponta que o as medidas de distanciamento social, adotadas em decorrência da pandemia do novo coronavírus, impactaram negativamente o desempenho dos shoppings da JHSF: as vendas mesmas lojas caíram 18,5% na comparação anual e os aluguéis mesmas lojas tiveram queda de 17,6%.

Apesar das dificuldades do período, a recomendação de compra vem apoiada no bom desempenho do segmento de habitação, fator que “salvou o dia” da gestora, de acordo com o BTG. 

As taxas de juros baixas combinadas com a continuidade das medidas de distanciamento fazem crescer a demanda por “segundas residências” entre os indivíduos com alto patrimônio – e a JHSF está bem posicionada para atender isso, na opinião do banco. 

A visão otimista não para por aí: os analistas acreditam que os terrenos premium devem garantir vendas fortes para o grupo, além disso eles também chamam atenção para a “resiliência” dos shoppings sob administração da JHSF.

O BTG recomenda compra para os papéis da JHSF, com preço-alvo de R$ 11.

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