Carteira

BTG troca Suzano, GPA e Linx por Ambev JBS e Totvs na carteira recomenda de julho

O BTG Pactual (BPAC11) divulgou na manhã desta segunda-feira sua carteira recomendada para o mês de junho, realizando três alterações, com as saídas Suzano (SUZB3), Grupo Pão de Açúcar (PCAR4) e Linx (LINX3), dando espaço para as entradas de AmBev, JBS (JBSS3) e Totvs (TOTS3).

Em junho, as recomendações do BTG tiveram ganhos de 5,2%, superando o desempenho do Ibovespa, que foi de 4,1%.

A equipe do banco destaca que reforma previdenciária está perto de ser aprovada no comitê especial da Câmara em votação, provavelmente trazendo economias consideráveis ​​para o sistema de pensão do Brasil, que, na estimativa dos analistas do BTG, deve figurar entre R$ 700 e 800 bilhões em 10 anos.

Para eles, a aprovação da reforma sinaliza um cenário fiscal mais consolidado e pode levar a uma queda nas taxas de juros reais longo prazo, que pode fazer com que o Ibovespa negocie um desvio padrão acima de sua média histórica, aos 119 mil pontos.

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Com isso, os analistas optaram por manter a mesma abordagem para as ações brasileiras, com um portfólio ainda inclinado para cima, focado em ações de alta qualidade com um histórico de resultados fortes, e principalmente exposto a empresas beneficiadas diretamente pela recuperação econômica esperada do Brasil e menor juros reais de curto prazo. taxas.

A opção foi por trocar GPA por Ambev (ABEV3) depois dos ganhos obtidos em junho. Para o BTG, como no primeiro trimestre, os volumes de vendas do segundo trimestre da Ambev podem surpreender o mercado, e a avaliação relativa parece mais atraente.

Houve também a troca de Linx pela Totvs. A primeira ainda é uma das ações preferenciais no Brasil, mas os analistas não acreditam que as ações da Totvs estejam cobrando preços em todas as oportunidades potenciais de crescimento oferecidas.

Por fim, estamos substituindo a Suzano pela JBS. Apesar da recuperação do ano passado, a avaliação continua decente e ainda é negociada com desconto para os pares globais.

O BTG decidiu também por reter a exposição à gigante petrolífera estatal Petrobras (SA:PETR4), na locadora de veículos Localiza (RENT3), no Bradesco (BBDC4), na varejista Renner, na operadora ferroviária Rumo (RAIL3), na produtora de açúcar e etanol e distribuidora de combustíveis Cosan (CSAN3) e, finalmente, operadora de telecomunicações Oi (OIBR4).

Composição: 15% – Petrobras; 10% – Bradesco, AmBev, JBS, Lojas Renner (SA:LREN3), Rumo, Localiza, Cosan e Totvs, Grupo Pão de Açúcar e Cosan; 5% Oi

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