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CBA (CBAV3) vende unidade por R$ 20 milhões e deixa de se expor ao negócio de níquel

Operações de ativo alienado foram suspensas em 2016

Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) - CBA/Divulgação
Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) - CBA/Divulgação

A Companhia Brasileira de Alumínio – CBA (CBAV3) informou aos seus acionistas, investidores e ao mercado em geral que firmou um contrato de compra e venda de Niquelândia, localizada em Goiás (GO), para a empresa Wave Nickel Brasil, controlada pela empresa global de tecnologia New Wave, no valor total de R$ 20 milhões.

Niquelândia começou a operar em 1981 e suas operações foram suspensas em 2016, devido às condições de mercado.

A unidade possui 55 milhões de toneladas de recursos de níquel (0,94% Ni e 0,12% Co) e tem capacidade de produzir cerca de 20 mil toneladas de níquel contido em carbonato, por meio do método Caron.

A venda se alinha à estratégia da companhia de manter o foco no core business dos negócios de alumínio.

Após a conclusão da transação, a CBA deixa de ter exposição ao negócio de níquel.

A transação inclui a mina de níquel e a planta de processamento pelo valor total de R$20 milhões.

A empresa vai obter o recebimento de R$ 4 milhões em até sete dias após a assinatura do contrato e R$ 16 milhões na conclusão da transação.

Em caso de retomada da produção de Niquelândia pela Wave Nickel Brasil, a CBA vai ter o direito a receber 3,0% de royalties sob a receita operacional líquida, limitados a US$10 milhões ao ano.

A Barragem de Jacuba segue em processo de descomissionamento e permanece em responsabilidade da CBA.

A conclusão da transação está condicionada ao cumprimento de obrigações e condições precedentes usuais nesse tipo de operação, como sua submissão à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE e Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL.

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