As vendas no varejo em setembro deste ano caíram 1,6%, descontada a inflação, em comparação com o mesmo mês de 2022, apontou o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), da Cielo (CIEL3).
Esse foi o terceiro mês seguido de queda.
Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, o crescimento em setembro foi de 2,5%.
Os três macrossetores (Bens Duráveis, Bens Não Duráveis e Serviços) registraram baixa ao mesmo tempo.
Bens Duráveis e Semiduráveis caíram 1,7%, afetado principalmente pelo resultado de Materiais para Construção. A retração do faturamento de Bens Não Duráveis foi de 1,1%, influenciado pelo setor de Livrarias, Papelarias e afins.
Já em Serviços, cujas vendas caíram 2,9%, o principal responsável foi o segmento de Bares e Restaurantes.
“Apesar da queda generalizada do varejo, um destaque positivo foi o segmento de Supermercados e Hipermercados. Como houve deflação no setor de alimentos, a queda efetiva de preços praticados nas gôndolas, especialmente de carnes, estimulou o consumo das famílias”, afirma Carlos Alves, vice-presidente de Produtos e Tecnologia da Cielo.
“Sem a performance de Supermercados e Hipermercados, o resultado do ICVA seria mais negativo”, completou.
Efeitos de calendário também contribuíram para que a retração do varejo em setembro não fosse mais acentuada. O mês de setembro deste ano contou com um sábado a mais, dia de forte movimento no comércio, e uma quinta-feira a menos.
As vendas no terceiro trimestre caíram 1,5%, já descontada a inflação, em relação ao mesmo trimestre de 2022. Em termos nominais, o faturamento cresceu 1,6%.