SpaceMercado

Cielo (CIEL3): Vendas no varejo caem 1,9% em agosto, aponta ICVA

Pelo 6º mês seguido, os macrossetores de Serviços e Bens Duráveis apresentaram desempenho negativo

Cielo (CIEL3) - Divulgação: Cielo, por Evidência Consultoria e Comunicação
Cielo (CIEL3) - Divulgação: Cielo, por Evidência Consultoria e Comunicação

As vendas no setor de varejo em agosto caíram 1,9%, descontada a inflação, em comparação com o mesmo mês de 2022, aponta o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), da Cielo (CIEL3).

Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, houve crescimento de 0,9%. 

Pelo 6º mês seguido, os macrossetores de Bens Duráveis e Semiduráveis e Serviços apresentaram queda. Com 4,9% e 3,1% de retração, respectivamente, eles foram os principais responsáveis pelo resultado negativo.

No caso de Bens Duráveis, o segmento com o pior desempenho foi o de Materiais para Construção. Já o setor de Alimentação (Bares e Restaurantes) foi o que mais puxou o resultado de Serviços para baixo.

As vendas do macrossetor de Bens Não Duráveis apresentaram pouca variação, com queda de 0,1%.

De forma geral, o resultado não foi afetado por efeitos de calendário. Tanto em 2022 como em 2023, o mês de agosto não teve feriados. Este ano, houve uma segunda-feira a menos e uma quinta-feira a mais em relação ao ano passado, dias de sazonalidade similares para o varejo.

“O segmento que mais puxou o resultado do Varejo para baixo em agosto foi o de Bares e Restaurantes. A queda no consumo provavelmente ocorreu pela alta da inflação, que ficou acima da média no setor. No geral, o desempenho do Varejo só não foi mais negativo por causa das companhias aéreas. Ao desconsiderar sua participação, a queda geral no mês foi de 2,6%. Com a abertura de novas rotas e aumento da capacidade de operação, o segmento de Turismo e Transporte foi impulsionado por uma alta na demanda por viagens”, afirma Carlos Alves, vice-presidente de Produtos e Tecnologia da Cielo.

Sair da versão mobile