A Cimed, farmacêutica brasileira com 45 anos de história e DNA 100% nacional, divulgou hoje o balanço completo de 2022 da companhia.
A empresa atingiu R$ 1,9 bilhão de receita líquida, aumento de 22,5% em relação ao ano anterior.
O resultado está 7,0% acima do guidance da empresa e representa o dobro do crescimento do mercado em faturamento junto ao consumidor em 2022, segundo auditoria elaborada e divulgada pelo IQVIA.
No período, a companhia também ganhou share em 70% de seu portfólio, em função da melhoria de MIX e estratégia de precificação, que aumentou o tíquete médio dos produtos em 25% quando comparado com o ano anterior.
O desempenho também foi impulsionado pela unidade de medicamentos, com destaque para Genéricos, com crescimento em sell-out orgânico em 6,2 pontos percentuais acima do mercado, e de OTC, com crescimento de faturamento de 49% em comparação com ano anterior, puxado pela alta demanda de antigripais e medicamentos para doenças respiratórias.
A companhia também registrou performance positiva nos produtos de higiene e beleza com crescimento em sell-out orgânico superior ao dobro do mercado.
O EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado cresceu 18,9% em comparação com o ano anterior, e atingiu R$ 479 milhões e 24,7% de margem EBITDA, com um impacto de R$ 24 milhões de custo fixo da nova unidade fabril da Cimed, inaugurada em 2022, em Pouso Alegre.
A nova unidade produziu uma parcela de sua capacidade totalizando 80 milhões de unidades no último ano.
Além disso, houve um impacto de R$ 28 milhões do ramp-up da fábrica nova já excluídos do resultado ajustado. O lucro líquido ajustado cresceu 4,9%, representativos de 13,8% da receita líquida.
A empresa também continuou com suas atividades no mercado de capitais, e realizou a segunda emissão de debêntures no montante de R$ 100 milhões.
Os recursos foram captados como reforço de capital de giro, o que permitiu acelerar os investimentos no futuro e alongar dívidas de curto prazo.