A elétrica Engie Brasil Energia (EGIE3), subsidiária da francesa Engie no Brasil, registrou lucro líquido de 385,4 milhões de reais no segundo trimestre de 2019, uma redução de 34,6% em relação a igual período do ano passado. Com isso, a companhia tem forte queda de 2,04% a R$ 47,51.
Em um trimestre em que se destacou pela entrada no segmento de gás no país, fazendo parte da enorme aquisição da Transportadora Associada de Gás (TAG), junto à Petrobras (PETR4), a Engie Brasil somou lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) de 1,052 bilhão de reais, queda de 13,7% ante o ano anterior.
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A diminuição de 166,7 milhões de reais no Ebitda foi citada pela empresa como um dos principais motivos pelo declínio no lucro líquido, ao lado de um aumento de 104,6 milhões nas despesas financeiras líquidas e de uma redução de 91,6 milhões de reais do imposto de renda e da contribuição social.
A receita operacional líquida no segundo trimestre foi de 2,1 bilhões de reais, avançando quase 2% na comparação com o ano passado.
Para o BTG Pactual (BPAC11), o resultado negativo pode ser atribuído à estratégia da Engie de reduzir sua posição comprada neste trimestre e alocar mais energia no terceiro trimestre. O banco reitera a recomendação Neutra, já que vê o nome sendo negociado a uma TIR real implícita de 3%, quase sem desconto para títulos do Tesouro brasileiros livres de risco.