Ferro

Com medidas de estímulo, futuros do minério de ferro têm alta de 4,22%

Por Gabriel Codas

Investing.com – A jornada desta quinta-feira teve, mais uma vez, como principal característica um novo avanço nos preços dos contratos futuros do minério de ferro, negociados na bolsa de mercadorias da cidade chinesa de Dalian. O ativo com maior volume de operações, com data de vencimento para maio deste ano, somou 4,22% para 667,00 iuanes por tonelada, o que representa um ganho de 27 iuanes em relação aos 640,00 iuanes de liquidação da véspera.

No mesmo sentido, a sessão foi de valorização das cotações dos papéis futuros do vergalhão de aço, que são transacionados na também chinesa bolsa de mercadorias da cidade de Xangai. O contrato de maior liquidez, com entrega para 2020, ganhou 71 iuanes para 3.460 iuanes por tonelada, enquanto que o de outubro avançou 51 iuanes para 3.500 iuanes por tonelada.

Os índices acionários chineses fecharam em nova máxima de um mês nesta quinta-feira, impulsionados pelo esperado corte na taxa primária referencial de empréstimo e por um ritmo mais fraco nos novos casos de infecção por coronavírus no país.

A China cortou a taxa de empréstimo referencial nesta quinta-feira, como esperado, conforme as autoridades agem para reduzir os custos financeiros para empresas e sustentar a economia afetada pelo surto de coronavírus.

A taxa primária de empréstimo de um ano (LPR), nova medida de empréstimo referencial introduzida em agosto, foi reduzida em 10 pontos básicos, de 4,15% na fixação do mês anterior para 4,05%.

A LPR de cinco anos CNYLPR5Y=CFXS foi cortada em 5 pontos, de 4,80% para 4,75%.

Todos os 51 entrevistados em pesquisa da Reuters esperavam uma redução na LPR, com 38 deles, ou cerca de 75%, apostando em corte de 10 pontos para ambos.

O corte da LPR seguiu-se a uma medida similar na taxa de empréstimo de médio prazo do banco central na segunda-feira. Investidores apostam que as autoridades vão adotar mais afrouxamento monetário e medidas de estímulo fiscal no curto prazo para ajudar empresas menores com dificuldades para enfrentar a crise.

Com Reuters.

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