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Com o avanço de gestoras e plataformas de investimentos, cada vez mais pessoas "fogem" dos bancos

Entenda por que tantas pessoas estão optando deixar de lado os bancos para investir por meio de gestoras independentes

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Você já deve ter ouvido a expressão “desbancarização”, certo? O termo significa, resumidamente, não precisar dos bancos tradicionais para investir. Isto é, utilizar outros meios como gestoras e plataformas de investimentos independentes para alocar seus recursos em ativos financeiros.

Nos Estados Unidos, o processo já é um velho conhecido da população. Lá, aconteceu um fenômeno chamado de descentralização, ou seja, o surgimento de diversas instituições financeiras que aumentaram a competitividade e o leque de opções do consumidor. Hoje, o país já conta com mais de cinco mil bancos, de acordo com a Forbes. 

Aqui no Brasil, diferentemente da Europa e dos Estados Unidos, poucas instituições financeiras controlam grande parte do mercado, diminuindo as opções para o consumidor, que fica restrito aos “grandes bancos”.

Segundo a Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), somente até março de 2021, o Brasil já teve o registro de 27 novas gestoras. Isso é quase metade de 2020, quando houve 59 novas entidades registradas.

Mas por que tantas pessoas estão optando deixar de lado os bancos e buscando investir por meio de gestoras independentes? Uma das principais respostas para essa pergunta está na variedade de opções de ativos para diversificar a carteira. Enquanto os bancos ficam presos a poucas opções de investimento, as empresas independentes conseguem atrair seus clientes oferecendo possibilidades em diversos segmentos.

Um exemplo claro disso é o sistema de home broker. Nele, é possível investir, por meio do computador ou até do smartphone, em diferentes tipos de ativos da bolsa de valores – a B3 – como títulos públicos, ações, câmbio ou até contratos de commodities, como a soja ou aço.

Outro ponto em que as plataformas independentes também saem ganhando é a competitividade. Elas costumam oferecer taxas e custos mais atrativos em comparação com os bancos, tornando os investimentos mais “charmosos”.
 

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