O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, iniciou o pregão desta quinta-feira (02) em alta, seguindo o otimismo com possível acordo sobre o petróleo. Por volta das 10h10, os ganhos eram de 0,04% aos 70.993,75 pontos.
O dólar comercial registrava queda, com desvalorização de 0,01% ante o Real e cotado a R$ 5,261.
O Ibovespa vem de dois dias de negociação com perdas, com a última sessão no positivo na segunda. Na semana passada, o índice teve pregões seguidos de alta, sentindo os estímulos dos pacotes econômicos ao redor do mundo, mas, na sexta-feira, teve perdas.
Veja os principais fatores que influenciam o mercado financeiro na sessão de hoje:
Mercados internacionais
No Japão, o Nikkei teve recuo de mais de 1%. Já a Bolsa de Xangai encerrou o pregão alta de 1,69%.
Em Nova York, os futuros operavam em campo positivo.
Na Europa, DAX 30 tinha leve queda de 0,96%, enquanto o FTSE tinha ligeira alta, de 0,061%, e CAC 40 cedia 0,37%.
Coronavírus
A pandemia do novo coronavírus continua a avançar. No Brasil, o número de casos beira 7 mil, com 247 mortes registradas. No mundo, são mais de 950 mil ocorrências, com mais de 48 mil óbitos.
Nos Estados Unidos, novo epicentro da doença, são previstas mais de 200 mil mortes, segundo o presidente Donald Trump. Com o salto de casos em Nova York, o líder afirmou que as próximas semana serão dolorosas.
Petróleo
Os preços do petróleo voltaram a subir com o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmando que espera uma rápida solução para a guerra entre Rússia e a Arábia Saudita. A China também anunciou que aumentará suas reservas do óleo.
No Brasil
No cenário interno, os esforços para conter os estragos econômicos da crise do coronavírus continuam. Na tentativa de preservar empregos formais, o governo publicou medida provisória que permite a redução da jornada de trabalho e do salário por até 3 meses. Também é permitido a suspensão completa do contrato e do pagamento por até 2 meses. As perdas dos trabalhadores será compensada via seguro-desemprego.
Enquanto isso, o Banco Central liberou R$ 650 bilhões para instituições financeiras, visando maior liquidez na economia. A autorização veio do Conselho Monetário Nacional (CMN), que determinou que as carteiras de crédito dos bancos servirá como garantia para os empréstimos.