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Com queda no lucro trimestral, São Martinho opera em queda nesta terça-feira

Nos primeiros negócios da manhã desta terça-feira na bolsa paulista, as ações da São Martinho (SA:SMTO3) operam com queda de 0,74% a R$ 20,20. Na noite de ontem, a companhia anunciou que encerrou o quarto trimestre do ano safra com lucro líquido de R$ 85,610 milhões, o que representa queda de 44,2% na comparação com o mesmo período anterior. No acumulado do ano, o resultado foi de R$ 314,045 milhões, 36,1% abaixo dos R$ 491,706 milhões do calendário anterior.

Nos últimos três meses do ano-safra, a receita líquida totalizou R$ 1,124 bilhão, uma leve alta de 0,6% na comparação com o mesmo período de 2017-18, sendo que no ano o resultado foi de R$ 3,381 bilhões, queda de 6,6%.

A produtora de açúcar e etanol estima que processará 22 milhões de toneladas de cana na temporada 2019/20, um aumento de 8% em comparação com o ano anterior, segundo fato relevante divulgado nesta segunda-feira, em que a empresa informa seu “guidance” para a safra.

O aumento da moagem vai se dar como “resultado de melhores condições climáticas e projetos voltados ao aumento da produtividade”, disse a companhia, uma das maiores do setor no Brasil.

A empresa acrescentou que a concentração média de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) em 2019/20 deverá ser de 139 kg por tonelada, uma retração de 2% ante a safra anterior.

A São Martinho previu ainda uma produção de 1,4 milhão de toneladas de açúcar e 915 milhões de litros de etanol em caso de o mix atingir limite máximo em favor do adoçante, e de 1,055 milhão de toneladas de açúcar e 1,1 bilhão de litros de etanol se o mix favorecer o etanol em seu máximo.

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O BTG Pactual (SA:BPAC11) manteve a recomendação de compra para o ativo após a divulgação do resultado. Para os analistas, os números da companhia seguem sólidos o que fazem com que eles elevem a convicção de melhores preços para o açúcar e etanol.

A equipe do banco destaca que a companhia confirmou as expectativas de aumentar a distribuição de caixa para seus acionistas, com um dividendo de R$ 110 milhões (35% de payout) que, combinado com um novo programa de recompra de até 10 milhões de ações, totaliza um yield de 4,3%.

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