Magazine Luiza

Com resultado do 4º tri, Magazine Luiza tem alta de mais de 3%

Por Gabriel Codas

Investing.com – As ações do Magazine Luiza (SA:MGLU3) operam com forte valorização na parte da manhã desta segunda-feira na bolsa paulista depois da rede varejista divulgar, mais cedo, que teve lucro líquido 11,4% menor no quarto trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior, conforme um salto nas despesas operacionais pressionou as margens, ofuscando crescimento recorde nas vendas totais. No entanto, o resultado superou o consenso do mercado.

Por volta das 11h50, os ativos da companhia tinham ganhos de 3,99% a R$ 58,58.

O lucro líquido da varejista somou R$ 168 milhões entre outubro e dezembro, ante R$ 189,6 milhões um ano atrás, enquanto a margem caiu a 2,6%, de 4,1%. Em termos ajustados, desconsiderando os efeitos do IFRS, além de outras provisões e despesas não recorrentes, o lucro foi de R$ 185,3 milhões, queda de 0,5% ano a ano.

Em 2019, o lucro líquido do Magazine Luiza (SA:MGLU3) foi de R$ 921,8 milhões, um aumento de 54,3% ante o ano anterior, uma disparada ancorada pelo salto nas vendas do e-commerce, que passou a responder por 45% do faturamento da varejista.

A queda do lucro líquido trimestral, segundo relatório, veio pelo aumento de 50,6% das despesas operacionais, que subiram pela consolidação da Netshoes (NYSE:NETS) na companhia e por investimentos adicionais. A varejista comprou a integralidade das ações da Netshoes em junho do ano passado, por aproximadamente R$ 115 milhões.

Para o BTG Pactual (SA:BPAC11), os números trimestrais surpreenderam positivamente as estimativas. Para os analistas, apesar de uma avaliação rica, graças a uma impressionante e bem-sucedida jornada nos últimos anos, a companhia deve continuar sendo vista pelo mercado como uma verdadeira empresa de tecnologia/omnichannel.

A equipe destaca que a base do call otimista e seu status de Top Pick no universo de cobertura está centrado em dois pilares: o comércio eletrônico continuará crescendo a uma taxa secular, definida para pelo menos triplicar até 2025, aumentando a penetração sobre total de vendas no varejo; e como em mercados mais maduros, há uma tendência de consolidação à nossa frente, com apenas alguns vencedores em potencial.

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