O que são essas redes documentais tão mencionadas? Ainda são úteis hoje? Como eles são gerenciados? Você pode falar sobre eles sem esquecer um de seus muitos aspectos? É um conceito a reinventar consoante as funções desempenhadas, as organizações adotadas e os tipos de arquitetura que se pretendem.
Funções da rede
Descrição: São as principais redes bibliográficas. Sua finalidade é divulgar ou compartilhar dados bibliográficos.
De forma mais geral, permite que bibliotecas e serviços documentais evitem esse trabalho tedioso de catalogar ou gerar metadados. Qualquer fonte de dados desempenha essa função bibliográfica.
Superação: Sua função mínima é a cogestão usando um BMIS compartilhado. Alvos adicionais, embora desejáveis, existem de maneiras diferentes. Inclui a livre circulação de usuários, a circulação de documentos por ônibus, a coordenação de políticas documentais.
Em termos de tecnologia digital, os problemas de roaming dos usuários e documentos convergem na forma de acesso remoto permitido aos usuários dos serviços membros da rede.
Eles permitem o conhecimento mútuo dos fundos. Podemos ver objetivos adicionais semelhantes: livre circulação de usuários, circulação de documentos, coordenação de políticas documentais, etc.
Consórcios de rede ou seus substitutos: Sua finalidade é conduzir ou facilitar negociações com empresas e fornecedores de dados no espaço digital.
Serviço de redes dedicadas: reúnem ativos documentais em um único propósito e geralmente compartilham uma ferramenta de TI comum.
O futuro: Essa tipologia, claro, tende a determinar mais funções das próprias redes à medida que se desenvolve a diversificação de grande parte das redes. O caso das redes bibliográficas é o mais óbvio.
Por um lado, qualquer organização de gerenciamento de rede pode tender a se consolidar replicando seus serviços. Por outro lado, qualquer estrutura de colaboração pode levar os parceiros interessados a compartilhar um número crescente de temas e atividades.
Organizações de rede
Vejamos agora a forma organizacional e jurídica das redes, das quais emergem possibilidades muito diversas de governança.
Redes Internas. Eles consistem em pontos de atendimento pertencentes à mesma pessoa jurídica. Isso vai desde redes de bibliotecas municipais, incluindo cidades, até as do CNRS.
A rede é então uma das funções ou a forma organizacional geral da entidade. A administração da rede nada mais é do que a administração do ativo.
Redes construídas sob medida. Essas redes reúnem diversos parceiros. No entanto, existe uma estrutura especificamente dedicada à organização ou gestão da rede. Isso pode ser menor em uma escala de país muito grande. Também pode ser um serviço simples, como o grupo de serviço CNRS que gerencia o RNBM.
Redes Distribuídas. Eles unem um certo número de parceiros em pé de igualdade. Isso não exclui uma possível divisão de papéis e órgãos consultivos de direção.
Arquitetura Técnica. A arquitetura de rede é um clássico na literatura da ciência da computação. Não consideraremos aqui ferramentas técnicas, preferindo considerá-las como ferramentas a serviço de redes organizacionais e humanas.
Aqui, vejamos o modelo cliente-servidor que preserva a unidade central e um pouco de hierarquia. Cada máquina pode ser cliente e servidor ao mesmo tempo. Isso não deve nos fazer esquecer que os repositórios exigem servidores de armazenamento sérios.
Isso é verdade até o ponto em que o software cliente do navegador da Web, se houver, tornou-se quase uma plataforma de usuário generalizada.
Complexidade das Redes. Exige escalação de padrões compartilhados e interoperabilidade de sistemas. As redes executadas em sistemas especiais podem ser ocultadas.
Modo de distribuição. Se o modo de distribuição de uma rede é espacial, fica mais fácil de projetar se a lógica for propor uma rede que não prive nenhuma área da região de um ponto de atendimento.
Mas essa rede não é um espaço físico, serve como tal. São pessoas, cada uma com seus meios de locomoção, rotas, raio de mobilidade.
Além disso, a rede regional (cidade, campo, campus, etc.) em uma determinada região deve ser analisada em relação a outras redes (transporte público, comércio, espaços educacionais ou de entretenimento, etc.).
O termo malha é enganoso porque implica igualdade de pontos. Muitas vezes, as unidades implantadas na região têm tamanhos e funções diferentes.
Aproveita equipamentos que desempenham funções básicas, mas são atraentes em termos de possibilidades de aceitação no campo, mas a importância, variedade ou especialização dos documentos do concurso.
Arquitetura Intelectual. As redes disciplinares sempre tiveram uma lógica não espacial, ou melhor, a distribuição de seus membros não tem significado estritamente regional. Essa lógica da não territorialidade é claramente generalizada ao digital.
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