Os ETFs, Exchange Traded Funds, em inglês, são fundos negociados em bolsa. Mas não se engane: isso não significa que agrupam apenas investimentos em renda variável. Há também opções de ETFs de renda fixa.
Mas como isso funciona? Semelhante aos tradicionais, os ETFs de renda fixa acompanham índices — mas, nesse caso, os dessa classe de investimento, como títulos públicos pré-fixados ou atrelados à inflação.
Atualmente, 6 ETFs de renda fixa estão disponíveis para investimentos na B3. O primeiro deles foi o FIXA11, estruturado pela Mirae Asset, que entrou na bolsa em 2018. O segundo foi o IMAB11, da Itaú Asset Management, lançado em maio de 2019.
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Mas, afinal, por que investir em renda fixa via ETFs, já que eles são são atrelados a uma cesta de ativos que pode ser acessada de outras formas? Para o pequeno investidor, essa pode ser uma opção mais prática e barata.
Isso porque, enquanto fundos tradicionais de renda fixa podem cobrar uma taxa de administração de, em média, 2% ao ano, o valor para os Exchange Traded Funds chega a menos de 0,5%. A comodidade fica por conta da diversificação da cesta.
Além disso, esses ETFs são isentos do come-cotas dos fundos. Na hora do Imposto de Renda, também apresentam vantagem: a alíquota que incide sobre eles é de 15% sobre a rentabilidade, enquanto, para fundos, a tributação começa em 22,5%.
Desvantagens dos ETFs de renda fixa
Por outro lado, ao contrário do que acontece com fundos, os ETFs não possuem um gestor. Ou seja, a gestão é passiva, acompanhando os movimentos — inclusive as quedas — dos índices replicados.
Esses produtos também não possuem garantia do Fundo Garantidor de Crédito e, apesar de alguns seguirem o comportamento dos títulos do Tesouro, também não são protegidos por ele.