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Como organizar a aposentadoria e, de quebra, reduzir imposto de renda anualmente?

Para te ajudar, vamos trazer um resumo com os principais pontos sobre as vantagens tributárias e tudo que alguns planos podem oferecer para você desfrutar um futuro com mais tranquilidade

- Monica Silvestre
- Monica Silvestre

Existe uma pergunta clássica que o gerente do banco sempre faz quando vai te falar sobre plano de previdência. 

“Você declara seu imposto de renda na versão completa ou na simplificada?”

Essa pergunta complica mais do que explica e a resposta normalmente é uma grande incógnita para o investidor. “Quem sabe isso? Só mesmo o contador!”

Por isso, nosso assunto de hoje será o PGBL. Mas não se preocupe, pois essa sopa de letrinhas é mais simples do que parece, pode ficar tranquilo! 

Contribuir para complementar sua aposentadoria é um passo essencial para sua organização financeira. Vamos combinar que tudo que você conseguir guardar vai te ajudar a não depender apenas do INSS no futuro. 

Nós temos muitos exemplos à nossa volta. Nossos avós e parentes mais idosos, muitas vezes, acabam não dando conta de todos os gastos mensais contando apenas com a sua aposentadoria pública. 

Se já é difícil hoje em dia, imagine daqui a 10, 20 ou 30 anos? Por isso é tão importante começarmos a fazer nossa parte desde já.

Para te ajudar, vamos trazer um resumo com os principais pontos sobre as vantagens tributárias e tudo o que este plano pode oferecer para você desfrutar um futuro com mais tranquilidade, confira:

Benefício tributário do PGBL: O abatimento de imposto é um dos benefícios da previdência complementar. Na declaração anual do imposto de renda pessoa física, naquela parte onde você declara seus gastos com educação, INSS e saúde. Ali fica também o campo para declarar seus gastos com aposentadoria complementar, o famoso PGBL – Plano Gerador de Benefícios Livres. 

Será vantajoso contribuir para um PGBL? Uma forma de descobrir quanto você pode reduzir no seu imposto é utilizar um simulador que deixamos disponível para você no link abaixo.

https://mkt.spacemoney.com.br/planilhas/IRPF_Com_PGBL.xlsx

Para optar pelo PGBL, lembre-se que você precisa ser contribuinte de algum órgão de previdência oficial e necessariamente fazer a declaração de imposto de renda pessoa física, pela versão completa.

Existem casos em que o investidor nem cogita fazer a versão completa do imposto de renda, por não ter gastos com saúde ou educação que podem compensar, mas estudando os benefícios do PGBL muda de ideia e descobre que vale a pena aportar, pois com ele pode deixar de pagar uma parte significativa de imposto todo o ano. 

Quando você declara que fez uma contribuição para o PGBL, a base de cálculo diminui e você deixa de pagar imposto sobre esses 12% da sua renda, postergando-o para pagar somente lá no futuro quando for resgatar ou receber esta renda de aposentadoria. 

Ao contratar esse produto é possível escolher entre dois regimes tributários, onde um leva em conta a sua renda; e o outro, o tempo de aplicação no seu plano de previdência. Para os investidores que têm uma tributação de imposto de renda pessoa física pequena pode valer a pena escolher a tabela progressiva, os demais casos a regressiva.

Tabela Progressiva

Esta tributação ocorre na fonte, no momento do resgate, à alíquota de 15%, com posterior ajuste na Declaração Anual. Ela é calculada com base no valor da renda anual tributável total do investidor e esta tributação seguirá conforme tabela vigente do Imposto de Renda Pessoa Física.

Tabela Regressiva

As alíquotas desta tabela, são decrescentes em função do tempo de permanência de cada contribuição no plano inicia em 35%, nos primeiros 2 anos, podendo chegar a até 10%, após 10 anos de permanência no plano, que inclusive, é uma das menores alíquotas que existe atualmente se compararmos com outros tipos de investimentos que normalmente chegam no mínimo a 15%. 


 
Vale lembrar que o limite máximo permitido para dedução fiscal é 12% da renda bruta anual tributável pessoa física. Caso queira aportar mais que este limite, faça em outra modalidade de previdência, como o VGBL por exemplo, ou até mesmo aportes em outros tipos de investimento.

Mas e para os casos onde os cálculos mostram que não é vantajoso fazer um PGBL? 
Não se preocupe, você pode optar pelo VGBL (Vida Gerador de Benefícios Livres). 

Tenha a mente aberta, procure um profissional para descobrir qual plano será mais adequado para você e, se for interessante mudar sua declaração para a versão completa, faça isso. Escolha a tributação que se encaixa melhor, seja progressiva ou regressiva. 

E, para finalizar, lembre-se que o aporte em PGBL tem o limite de até 12% da sua renda bruta, se quiser investir mais que isso, pode fazer um complemento através de um plano de VGBL ou outro investimento de longo prazo. 

Dessa maneira você deixa de pagar uma parte significativa de imposto de renda todo ano e organiza um pé de meia para sua aposentadoria. Não se esqueça que o relógio não para nunca, o seu "eu de amanhã" com certeza vai agradecer por você ter começado agora!

Caso tenha interesse em saber mais sobre previdência e demais produtos financeiros, procure a Blue3, eleita a melhor assessoria de investimentos da rede XP. 

Estamos sempre à sua disposição! 

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