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Confiança do consumidor no Brasil recua em agosto após quatro meses de alta, aponta FGV

Motivos para queda está relacionado com desemprego, inflação e temores sobre variante delta da Covid-19

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Dados divulgados pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) nesta quarta-feira (25) apontaram que a confiança do consumidor brasileiro recuou em agosto pela primeira vez desde março deste ano, diante do desemprego, inflação e temores sobre a variante delta da Covid-19.

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da FGV recuou 0,4 ponto em agosto, para 81,8 pontos, patamar considerado baixo. Essa foi a primeira queda desde março, quando o indicador apontava 68,2.

Já o Índice de Situação Atual (ISA), em agosto, recuou 1,1 ponto, a 69,8 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) teve uma pequena variação positiva de 0,1 ponto, alcançando 90,9.

“Após quatro meses em alta, a confiança dos consumidores acomodou em patamar ainda baixo em termos históricos. Há maior dificuldade entre os consumidores de menor poder aquisitivo, que enfrentam uma combinação de desemprego e inflação elevados e o e crescimento do endividamento nos últimos meses”, explicou Viviane Seda Bittencourt, Coordenadora das Sondagens.

A confiança dos consumidores de maior poder aquisitivo também recuou em agosto. Segundo Viviane, “possivelmente em função do aumento da incerteza em relação à pandemia com o avanço da variante Delta no país, ao adicionar dúvidas quanto ao ritmo possível de crescimento econômico nos próximos meses”.

De acordo com a FGV, a análise por faixas de renda mostrou piora generalizada da confiança, exceto para os consumidores com renda entre R$ 2.100,01 e R$ 4.800,00, cujo indicador subiu 2,9 pontos, para 76, maior valor desde dezembro de 2020.

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