E-commerce

Confira cinco passos para vender produtos on-line nos EUA diretamente do Brasil, segundo consultoria

Dicas para comercializar itens brasileiros no mercado virtual americano oferecem mais segurança e praticidade

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A internacionalização é uma opção muito utilizada por empresas que estão em busca de diversificar os riscos e expandir os negócios com foco em economias mais estáveis.

Aquelas que escolhem investir nos Estados Unidos encontram vantagens como acesso a investidores, valorização da marca e um ambiente 100% pró-negócio.

No caso de quem possui interesse em acessar o mercado norte-americano, mas deseja continuar com a fabricação de produtos somente no Brasil, investir em vendas via e-commerce pode ser a opção mais indicada.

Segundo dados do relatório divulgado pela divisão de comércio eletrônico da Adobe em março de 2021, as compras online nos EUA foram impulsionadas em US$ 183 bilhões devido à pandemia de Covid-19.

Esse valor corresponde ao crescimento das vendas no comércio eletrônico entre os meses de março de 2020 e fevereiro de 2021. Ainda segundo a pesquisa, houve um aumento de 20% nas vendas online nesse período e espera-se que o crescimento continue nesse ritmo nos próximos anos.

Confira a seguir os 5 passos para iniciar a venda on-line nos EUA sugeridos pela Drummond Advisors, empresa com mais de 10 anos de experiência em operações cross border entre Brasil e Estados Unidos:

Passo 1: Abra uma empresa nos EUA

Uma marca do Brasil tem a possibilidade de atuar nos Estados Unidos tanto como pessoa jurídica brasileira quanto como uma empresa aberta em solo americano.

Entretanto, a partir do momento em que o produto é internacionalizado, passivos que ocorrem nos EUA passam a impactar a matriz que fabrica os produtos no Brasil, ou seja, receitas provenientes dos Estados Unidos podem ser taxadas globalmente – o que não é nada bom do ponto de vista tributário.

Por isso, abrir uma subsidiária americana pode facilitar as coisas para a marca brasileira, pois assim a receita da empresa dentro dos EUA será totalmente americana.

É possível terceirizar toda a operação (depósito, logística, questões bancárias) e fazer a venda por um site próprio ou a partir de um marketplace já existente.

Passo 2: Faça uma procuração para quem vai trabalhar por você nos EUA

Para não ter problemas com a lei, é necessário que a empresa faça uma procuração que autorize o sócio, despachante aduaneiro ou prestador de serviço a atuar em seu nome nos EUA.

Passo 3: Obtenha os documentos necessários para vender seus produtos

Para realizar o envio de produtos do Brasil para os EUA é necessário apresentar alguns documentos: manifesto de entrada (CBP Form 7533); aplicação e autorização para entrada imediata (CBP Form 3461); e simulação do direito de entrada nos EUA.

Todos esses documentos podem ser facilmente solicitados no site da CBP (Custom and Border Protection), o órgão que gerencia a importação e exportação de produtos para os Estados Unidos.

Há ainda a necessidade de emissão de fatura comercial – documento que reproduz a operação de compra e venda entre o importador e o exportador – e do teste de embalagem, uma vez que as embalagens têm de estar, obrigatoriamente, de acordo com os princípios de importação para serem aceitas e poderem entrar no outro país.

Com todos esses documentos em mãos, a empresa estará pronta para exportar para a subsidiária nos EUA ou diretamente para quem irá revender os itens enviados.

Passo 4: Saiba enviar os produtos

É importante conhecer a legislação sobre importação para cumprir todas as obrigações fiscais. Em alguns casos, é interessante investir na contratação de um despachante aduaneiro nos EUA.

Esse profissional se encarregará de apresentar para a alfândega a documentação relacionada aos produtos despachados. Também é necessário verificar se há necessidade de solicitar alguma licença ou permissão de importação específica.

Passo 5: Fique de olho em suas obrigações fiscais

É importante ter consciência de que a empresa atuará em duas jurisdições distintas, ou seja, terá de prestar contas à duas receitas federais diferentes, por isso é necessário ter atenção e procurar conhecer todas as obrigações envolvidas nesse processo para manter o compliance fiscal nos dois países.

Ao seguir esses passos e acessar o mercado eletrônico dos EUA, a empresa encontrará solo fértil para crescimento.

Com informações de ÔnixPress.

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