Quer saber quais são as principais notícias que podem influenciar o mercado hoje? Um balanço das principais bolsas mundiais? Como o dólar fechou? Confira:
Balanço das bolsas
O Ibovespa fechou a segunda-feira (30) em queda de 0,78%, a 119.739,96 pontos e volume negociado de R$ 21,5 bilhões, em meio à crise hídrica e a persistente tensão política e fiscal no Brasil.
Na contramão, as bolsas em Wall Street tiveram bom desempenho. Os índices S&P 500 e Nasdaq bateram recordes históricos, com investidores demonstrando apetite por ações de tecnologia após declarações ‘dovish’ (menor duras com a inflação) do Federal Reserve (Fed) sobre a redução de seus estímulos monetários e o que isso poderia significar para a recuperação econômica.
Na Europa, as bolsas fecharam em leve alta, ainda por conta dos comentários do presidente do Fed, Jerome Powell, na semana passada. Entre os índices, o destaque vai para o DAX, que avançou 0,22% a 15.887,31 pontos.
Enquanto isso, na Ásia, as bolsas encerraram a segunda em alta discreta, seguindo o discurso de Powell. O índice que teve a maior valorização foi o do japonês Nikkei, com 0,54%, a 27.789,29 pontos.
Dólar
O dólar fechou em queda leve nesta segunda-feira (30), mas suficiente para levar a moeda ao menor patamar em quase quatro semanas, com operadores evitando grandes movimentações em uma sessão relativamente tranquila e de contínuo apetite por risco no exterior, ainda na esteira de comentários do banco central norte-americano.
O dólar à vista caiu 0,14%, a 5,18925 reais na venda, depois de variar de 5,2273 reais (+0,59%) a 5,1825 reais (-0,27%). A moeda fechou no menor patamar desde o último dia 4 (5,189 reais).
Veja os assuntos mais importantes:
Manifesto de empresários
A escalada da tensão política levou a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) a liderar um manifesto com a participação de outras 200 associações pelo equilíbrio entre os três poderes. “A sociedade civil espera, e o momento exige, serenidade, diálogo, pacificação política e institucional, e, sobretudo, foco nas reformas tão urgentes”, pontua a declaração de acordo com o jornal O Globo.
A polêmica começa quando o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal ameaçam deixar a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), após a adesão da entidade ao manifesto, segundo a coluna de Lauro Jardim. O entendimento dos bancos públicos, de acordo com fontes, é que a Febraban está se posicionando de forma política, e o BB e a Caixa, controlados pelo governo, discordam da atitude.
O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, supostamente, teriam dado o aval para essa decisão dos dois bancos. O presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, o deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), disse que vai apresentar um requerimento para ouvir Guedes, Pedro Guimarães, o presidente da Caixa, e Fausto Ribeiro, o presidente do BB, sobre a saída da Febraban.
IGP-M
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) ficou em 0,66% em agosto, ante avanço de 0,78% em julho, informou nesta segunda-feira (30) a Fundação Getúlio Vargas. Com o resultado, passou a acumular alta de 16,75% no ano e de 31,12% em 12 meses.
PNAD
A principal divulgação esperada pelo mercado brasileiro na terça-feira (31) é a pesquisa Pnad, especialmente os dados de desemprego, que devem dar pistas sobre o ritmo de retomada econômica. Serão divulgados, ainda, o índice de confiança empresarial e o indicador de incerteza da economia pela FGV.
*Em atualização.
Com informações da Investing.com, Reuters e Estadão.