Militares israelenses lançaram uma onda de ataques em Gaza após retomarem o controle de cidades no sul do país do Hamas, enquanto o conflito entre as forças e os militantes islâmicos apoiados pelo Irã se prorrogam pelo terceiro dia.
André Meirelles, diretor de Alocação e Distribuição da InvestSmart XP, relembra que a guerra pode impactar os mercados financeiros, “além da questão humanitária que deixa a todos estarrecidos”.
O executivo ressalta ser importante avaliar a possibilidade de haver paralisação das atividades produtivas em Israel, dado que o país exporta produtos utilizados em fertilizantes.
“Outro ponto importante são os acordos geopolíticos que podem ser revistos ou cancelados dado a intensidade, continuidade e ampliação do conflito”, destacou.
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A região está próxima a países como Irã, Iraque e Arábia Saudita que reúnem quase 20% da produção diária de barris de petróleo.
“Até o momento, não há indicação de que houve qualquer mudança no fluxo de petróleo da região. Portanto, temos apenas uma preocupação mais especulativa refletida no preço das commodities com a possibilidade de escala do conflito”, comentou Meirelles.
Outro ponto importante, na visão do analista, são os acordos geopolíticos que podem ser revistos ou cancelados dado a intensidade, continuidade e ampliação do conflito.
Ele considera natural “a fuga do capital mais especulativo para ativos considerados mais seguros, como ouro, dólar e títulos americanos”.
