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Copel (CPLE6): MP-TCU pede suspensão de oferta de ações para privatização

Operação demonstra vulnerabilidade ao risco de curto prazo de empresas negociadas, alega o subprocurador Lucas Rocha Furtado

Sede da Copel, em Curitiba. - Aniele Nascimento -Arquivo, Tribuna do Paraná
Sede da Copel, em Curitiba. - Aniele Nascimento -Arquivo, Tribuna do Paraná

O Ministério Público que atua junto ao Tribunal de Contas da União (MP-TCU) solicitou a interrupção do processo de privatização da Copel (CPLE6), que lançou oferta de ações para reduzir a 15% a participação do Estado do Paraná (PR) na empresa. As informações são do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

No pedido, o subprocurador Lucas Rocha Furtado alega que a continuidade da venda de parte da Copel sem a prévia autorização da corte de contas seria ilegal e pode, desnecessariamente, aumentar o risco do Brasil, uma vez que na visão dele a operação demonstra vulnerabilidade ao risco de curto prazo de empresas negociadas.

Hoje, o TCU avalia apenas a questão do valor da outorga para a renovação da concessão de três usinas hidrelétricas da Copel (CPLE6).

O processo foi levado ao plenário do tribunal no início de julho e retirado após pedido de vistas por trinta dias, feito pelo ministro Vital do Rêgo.

Existe a expectativa de que seja incluído na pauta das próximas sessões. No documento, Furtado pede que o tribunal estabeleça que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) se abstenha de seguir com o registro das ofertas primária e secundária submetido pela empresa.

As informações são de Broadcast, obtidas pelo site Bom Dia Mercado.
 

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