Criptomoedas

Correlação entre bitcoin (BTC) e ações veio para ficar, diz Morgan Stanley

"A correlação entre bitcoin e índices de ações permaneceu alta e continuará assim, a menos que o bitcoin se torne amplamente utilizado como meio de pagamento", considerou a instituição

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Por Investing.com – A volatilidade predomina na cotação do bitcoin. Depois de cair abaixo de US$ 30.000 durante a madrugada de segunda para terça (10), a criptomoeda se recuperou para US$ 32.680 ainda na manhã de ontem, mas não conseguiu consolidar seus ganhos. Após a divulgação de dados de inflação nos EUA nesta quarta (11), caiu para US$ 30 mil.

A correlação do bitcoin com os mercados de ações, e em particular com as ações de tecnologia dos EUA, falhou nas últimas semanas. Porém, a esse respeito, deve-se notar que a correlação fez com que muita tinta fluísse ultimamente.

Ontem à noite, por exemplo, o Morgan Stanley (NYSE:MS) publicou uma nota na qual explica que o fato de o mercado de criptomoedas agora ser dominado por institucionais em termos de volumes de negociação explica essa correlação:

“Os investidores de varejo não são mais os operadores dominantes de criptomoedas”, escreveu o banco, explicando que “o aumento do envolvimento de instituições, que são sensíveis à disponibilidade de capital e, portanto, às taxas de juros, contribuiu em parte para a forte correlação entre bitcoin e ações. E previu ainda que essa correlação continuará no futuro previsível.

“A correlação entre bitcoin e índices de ações permaneceu alta e continuará assim, a menos que o bitcoin se torne amplamente utilizado como meio de pagamento – o que parece improvável em um futuro próximo.

Comentários semelhantes foram feitos no dia anterior pelo investidor bilionário Mike Novogratz, da Galaxy Digital, que disse na teleconferência de balanço do primeiro trimestre da Galaxy que "a criptomoeda provavelmente será negociada em correlação com o Nasdaq até atingirmos um novo equilíbrio".

Sublinhando sua crença de que o suporte de US$ 30.000 do bitcoin se manterá, ele também admitiu que esse limite pode ceder se o Nasdaq cair abaixo de 11.000 pontos.

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