No começo da tarde desta quarta-feira, as ações da Cosan (CSAN3) operam com queda de 1,68% a R$ 46,31 na bolsa paulista. O mercado reage com cautela a notícia do Estado de S. Paulo de que a Raízen, joint venture da companhia com a Shell, deve contratar um banco para avaliar as refinarias que foram colocadas à venda pela Petrobras (PETR4).
Atualmente, a segunda maior distribuidora de combustíveis do Brasil, perdendo apenas para BR Distribuidora (BRDT3), não atua em refino no mercado nacional. Desta forma, a companhia é vista como uma das potenciais interessadas em adquirir parte desses ativos da Petrobras.
Em abril, a estatal anunciou que irá se vender oito unidades de refino, reduzindo pela metade sua capacidade de produção. Pelo lado da estatal, o Citigroup foi contratado para vender pelo menos quatro unidades.
A Raízen atua na área de refino de combustíveis na Argentina desde o ano passado, quando comprou os ativos internacionais da Shell por US$ 950 milhões. A aquisição no país vizinho marcou o processo de internacionalização da empresa, que até então só tinha negócios no Brasil.