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Crédito imobiliário cresce 37,8% em fevereiro; alta em 12 meses é a primeira em 3 anos

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Os financiamentos imobiliários com recursos das cadernetas do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) atingiram R$ 4,87 bilhões em fevereiro de 2019, uma queda de 4,5% em relação ao mês anterior e alta robusta de 37,8% comparativamente a fevereiro de 2018, informou a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).

No primeiro bimestre de 2019, foram aplicados R$ 9,96 bilhões na aquisição e construção de imóveis com recursos do SBPE, o que representa uma elevação de 34,9% em relação ao mesmo período do ano passado.

Primeira alta em 12 meses em 3 anos

No acumulado de 12 meses (março de 2018 a fevereiro de 2019), os empréstimos de R$ 59,96 bilhões para aquisição e construção de imóveis com recursos do SBPE corresponderam a uma elevação de 34,8% em relação ao
apurado nos 12 meses anteriores.

A Abecip destaca a relevante recuperação do volume financiado nos últimos 12 meses encerrados em fevereiro de 2019, interrompendo um período de três anos de quedas consecutivas.

Unidades financiadas cresceram 48%

Foram financiados, nas modalidades de aquisição e construção, 19,4 mil imóveis em fevereiro de 2019, resultado 2,7% inferior ao de janeiro. Mas em relação a fevereiro do ano passado houve alta de 48,0%.

Nos primeiros dois meses de 2019, os recursos do SBPE viabilizaram a aquisição e a construção de 39,3 mil imóveis, apontando elevação de 36% em relação a igual período de 2018.

Nos últimos 12 meses (março de 2018 a fevereiro de 2019), foram financiadas a aquisição e a construção de 238,8 mil imóveis, alta de 33,3% em relação aos 12 meses anteriores, quando 179,1 mil unidades foram objeto
de financiamento bancário – confirmando, assim, as expectativas da Abecip de aceleração nos financiamentos imobiliários neste ano.

Poupança perde depósitos

Em fevereiro de 2019, as cadernetas de poupança tiveram resgates líquidos de R$ 2,83 bilhões, confirmando o padrão sazonal de maiores saques do que depósitos nos inícios de ano.

Segundo a Abecip, os resultados da poupança nesses períodos oscilam entre negativos e modestos, o que decorre da grande concentração de gastos no período (IPVA, IPTU, etc.), levando os poupadores a empregar parte de suas reservas para completar o orçamento doméstico. Como exemplo, note-se que em 16 (64%) dos últimos 25 anos (pós-Plano Real) foi registrada captação líquida negativa em fevereiro.

Contudo, caso se confirme a expectativa de que o Banco Central mantenha a Selic em patamar baixo ao longo deste ano, as cadernetas de poupança provavelmente voltarão a atrair maiores volumes de depósitos, pois num cenário de juros baixos os rendimentos da aplicação são competitivos em relação a outras modalidades de curto prazo,afirma a Abecip.

Em fevereiro, o saldo da poupança SBPE atingiu R$ 610,5 bilhões, recuo de 0,09% no mês e crescimento de 8,5% em relação a fevereiro do ano passado.

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