CVC dados vendas

CVC Brasil sobe 3% com divulgação de dados de vendas de julho a setembro

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Por Gabriel Codas, da Investing.com – Na parte da manhã desta quinta-feira, as ações da companhia (SA:CVCB3) operam com forte alta na bolsa paulista, liderando as altas do Ibovespa nos primeiros negócios do pregão. Na noite de ontem, a CVC Brasil divulgou que dados de que vendas nos meses de abril, maio e junho foram próximas a zero, mas vêm crescendo consistentemente desde o início de julho e na primeira quinzena de setembro a operadora de turismo atingiu aproximadamente 40% do valor do mesmo período de 2019.

Por volta das 10h45, a valorização era de 3% a R$ 16,85, oscilando entre mínima de R$ 16,70 e máxima de R$ 17,04, com R$ 30,67 de volume negociado, se alternando com IRB Brasil (SA:IRBR3) entre a liderança dos ganhos do Ibovespa. O principal índice acionário brasileiro avançava 0,47% a 96.182 pontos.

Em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários, a empresa afirmou que o maior crescimento ocorreu no segmento de lazer doméstico, que atingiu 45% de igual intervalo do ano anterior.

“Orçamentos solicitados pelos clientes do segmento lazer atingiram nas últimas semanas 85% do volume do mesmo período do ano anterior”, destacou a CVC Brasil.

Em junho, as vendas totais representaram somente 8% do volume reservado na comparação com o mesmo mês do ano passado. Em setembro, até a última semana, as vendas totais estão em aproximadamente 35%, sendo 45% no segmento lazer.

A CVC Brasil também informou que os gastos recorrentes, com folha de pagamento, impostos e investimentos de projetos prioritários e juros da dívida, foram de cerca de 52 milhões por mês no segundo trimestre, conforme informações não auditadas.

“Vale ressaltar, ainda, que a maior parcela do endividamento da companhia tem vencimento a médio e longo prazos”, afirmou, detalhando que, de um endividamento total de 2 bilhões de reais, há 600 milhões de reais vencendo em novembro de 2020 e que a companhia está avaliando alternativas de captação e/ou rolagem com os investidores/credores.

O saldo de caixa e equivalentes de caixa em 22 de setembro de 2020 era de aproximadamente 1,5 bilhão de reais, também segundo dados não auditados.

Visão dos analistas

A Mirae Asset destaca que os resultados do 1T20 e 2T20 ainda não foram divulgados e espera números bem fracos. Em relação a recuperação do setor, os analistas acreditam que ocorra com maior intensidade somente em 2021, após a validação da vacina para a covid-19 e a imunização da população global. A recomendação segue neutra, ainda com viés negativo para a empresa.

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