Companhia aérea

Delta sobe com perspectiva resiliente apesar dos problemas da ômicron

O lucro ajustado pré-impostos foi de US$ 170 mi entre outubro e dezembro de 2021, menos do que a previsão da companhia. Porém, reversão acentuada dos US$ 2,1 bilhões de prejuízo ajustado pré-impostos registrados no mesmo período do ano anterior

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Por Peter Nurse, da Investing.com – As ações da Delta Air Lines (SA:DEAI34) foram negociadas com alta de 2,7% no pré-mercado desta quinta-feira (13), quando a transportadora cumpriu a sua promessa de anunciar um lucro ajustado pré-impostos no quarto trimestre, embora abaixo do previsto há menos de um mês.

O lucro ajustado pré-impostos foi de US$ 170 milhões entre outubro e dezembro de 2021, menos do que a previsão da companhia de cerca de US$ 200 milhões, embora uma reversão acentuada dos US$ 2,1 bilhões de
prejuízo ajustado pré-impostos registrados no mesmo período do ano anterior.

Além disso, a empresa também apresentou uma perspectiva resiliente para as temporadas de primavera e verão do hemisfério norte, prevendo que a receita total do trimestre findo em março ficará entre 72% e 76% dos níveis de 2019, aproximadamente ao mesmo nível de 74% registado no trimestre encerrado em dezembro, apesar de a companhia aérea ter sido forçada a cancelar milhares de voos até agora neste mês devido a absenteísmo entre funcionários e outros problemas relacionados com a Covid.

"Espera-se que a ômicron atrase temporariamente a recuperação da demanda por 60 dias, mas, quando olhamos para depois do pico, estamos confiantes em uma forte temporada de viagens de primavera e verão [no hemisfério norte] com relevante crescimento da demanda por viagens de negócios e de consumidores", disse o Ed Bastian, CEO da empresa.

A receita de passageiros domésticos estava 78% recuperada em comparação ao último trimestre de 2019, enquanto as receitas de passageiros internacionais recuperaram apenas 50% dos volumes pré-pandemia.

A receita operacional total do trimestre foi de US$ 9,47 bilhões, um aumento de quase 139% face a um ano antes. A companhia aérea espera operar 83% – 85% da sua capacidade de 2019 no trimestre atual, apesar de problemas contínuos com a variante ômicron da Covid-19, enquanto agora leva em consideração custos de combustível ligeiramente mais elevados do que o estimado no mês passado.

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