A atual fase do programa Desenrola, lançada no dia 9 de outubro, já renegociou R$ 2,1 bilhões em dívidas – provenientes de mais de 1 milhão de débitos em aberto. O balanço divulgado pelo Ministério da Fazenda aponta que o pagamento dessas dívidas foi de R$ 262 milhões, havendo concessão de descontos de R$ 1,8 bilhão até o dia 2 de novembro.
Pelo menos 590 mil pessoas aproveitaram a ação para renegociar os débitos.“O desempenho sinaliza a confiança e aceitação da plataforma Desenrola por parte dos usuários, que encontram nela uma solução eficaz para a gestão financeira. Além disso, esses resultados refletem o potencial do programa de oferecer caminhos viáveis e sustentáveis para que a população brasileira volte a ter crédito”, disse nota da Fazenda.
As diretrizes para o programa foram publicadas em uma portaria do dia 27 de outubro, e agora, consta a inclusão gradual de novas dívidas para a renegociação parcelada, com respaldo do Fundo de Garantia de Operações (FGO), no âmbito do Desenrola.
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Com as regras, a cada 20 dias, operadoras precisam atualizar as dívidas que estão elegíveis para negociação – fazendo com que ofertas se somem as que já existem e possam fazer parte do processo de leilão entre os credores.
Conforme a Fazenda, são mais de 15 milhões de débitos que estavam na plataforma para pagamento à vista e que agora podem ser parcelados. Essa fase do programa vai até o dia 31/12/2023 e são elegíveis as dívidas negativadas entre 2019 e 2022.
Na etapa anterior, foram renegociados R$ 20,5 bilhões com as instituições financeiras entre julho e outubro, num total de 2,8 milhões de contratos que beneficiaram 2,2 milhões de clientes. Também foram "desnegativados" 10 milhões de registros de clientes que tinham dívidas bancárias de até R$ 100.
