O presidente Jair Bolsonaro afirmou que o governo decidiu desonerar a folha de pagamentos de setores da economia brasileira por mais dois anos. A afirmação foi feita nesta quinta-feira (11), em evento no Palácio do Planalto.
Um dia antes, o deputado federal Marcelo Freitas (PSL-MG) protocolou um relatório favorável ao projeto de lei que prorroga a desoneração da folha de pagamento de empresas de 17 setores da economia na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. Esses 17 setores são os que mais empregam na economia brasileira. A desoneração venceria no fim deste ano.
"Quando se fala em alimentação, emprego é alimentação. Quem não tem emprego, tem dificuldade de se alimentar, obviamente. Reunido com a Tereza Cristina [ministra da Agricultura], com o nosso prezado ministro Paulo Guedes [Economia] e mais de uma dezena de homens e mulheres representante do setor produtivo do Brasil, resolvemos prorrogar por mais dois anos a questão que tem a ver com a desoneração da folha", afirmou Bolsonaro.
A medida permite às empresas substituir a contribuição previdenciária, de 20% sobre os salários dos empregados, por uma alíquota sobre a receita bruta, que varia de 1% a 4,5%.
Entre os 17 setores da economia que podem aderir a esse modelo estão: as indústrias têxtil, de calçados, máquinas e equipamentos e proteína animal, construção civil, comunicação e transporte rodoviário.