Americanas (AMER3), Iguatemi (IGTI11), Suzano (SUZB3) e WEG (WEGE3) são os destaques corporativos desta terça-feira, 9 de julho.
NOTÍCIAS DE EMPRESAS
Veja aqui as principais notícias das grandes empresas brasileiras, entre avisos aos acionistas, comunicados ao mercado, fatos relevantes e mais informações da imprensa especializada:
INFORME CORPORATIVO
AES Brasil (AESB3): Vinland reduz participação acionária
Nesta segunda-feira (8), a AES Brasil (AESB3) comunicou que a Vinland reduziu sua participação acionária na companhia por meio de seus fundos.
A Vinland passou a deter 30.085.770 ações ordinárias (ON)(AESB3), o equivalente a 4,99% do total de ações emitidas pela AES Brasil.
A Vinland informou que a operação não visa alterar a composição do controle acionário ou a estrutura administrativa da AES Brasil.
Agrogalaxy (AGXY3): controladores elevam participação acionária
Após a homologação do aumento de capital, a soma das ações ordinárias (ON) de emissão da Agrogalaxy (AGXY3) detidas pelos controladores passou de 92.531.974 para 169.851.562 ações ordinárias.
A participação dos controladores na Agrogalaxy passou de 54,16% para 66,73% das ações ordinárias (ON) de emissão da companhia.
Americanas (AMER3): CADE aprova operação de plano de recuperação judicial
A Superintendência-Geral (SG) do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) aprovou, sem restrições, operações realizadas no âmbito do plano de recuperação judicial de Americanas (AMER3).
O PRJ consiste na aquisição de participação societária minoritária pelos bancos Bradesco (BBDC4), BTG Pactual (BPAC11), Itaú (ITUB4), Safra, Santander Brasil (SANB11) e aquisição do controle pelos acionistas de referência.
Se em quinze dias o negócio não for questionado, fica definitivamente aprovado.
As informações são do jornal Valor Econômico.
BB Asset e Iguatemi (IGTI11) compram 49,90% do shopping RioSul, diz jornal
A BB Asset, por meio de seu fundo de investimento imobiliário (FII) BB Premium Malls (BBIG11), e o grupo Iguatemi (IGTI11) iniciaram a aquisição de 49,90% do Shopping RioSul.
As informações são do jornal Valor Econômico.
De acordo com um fato relevante da gestora do Banco do Brasil (BBAS3), o investimento do fundo soma aproximadamente R$ 790 milhões.
De acordo com fontes do mercado financeiro consultadas pelo periódico, a transação totaliza um valor de R$ 1,1 bilhão.
A participação vai ser adquirida da Companhia Brasileira de Shopping Centers (Combrashop), que já detinha 46% do RioSul.
A holding exerceu seu direito de preferência e adquiriu a fatia restante, 54,00%, que a canadense Brookfield controlava no RioSul, detalhou o periódico.
Parceiro da BB Asset no FII BBIG11, o Iguatemi vai deter 16,6% das ações e administrar o shopping.
Já a gestora do Banco do Brasil passa a deter com 33,30% da composição acionária do empreendimento.
A operação vai ser realizada por meio da emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) da Combrashop, que serão convertidos em ações.
O investimento do FII BBIG11 na operação foi definida em 70% do valor pago à vista e o restante em duas parcelas iguais anuais, corrigidas pelo CDI.
A transação se submete à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).
As informações são do jornal Valor Econômico.
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Ex-CFO do Itaú (ITUB4), Alexsandro Broedel vai para o Santander na Espanha
Alexsandro Broedel, que deixou o cargo de diretor financeiro (CFO) no Itaú (ITUB4), vai para o banco Santander na Espanha. No país europeu, o executivo vai ocupar a posição de chief accounting officer, a partir do início de 2025.
Broedel substitui José Doncel, que vai se aposentar do cargo após dez anos.
Doncel vai ajudar Broedel na transição e depois deve assumir outras posições não executivas do Santander, como membro do conselho de administração do Santander Espanha.
Broedel vai responder diretamente à CEO do banco, Ana Botín, mas, hierarquicamente, encontra-se abaixo de Héctor Grisi Checa, membro do conselho de administração do banco.
Confira mais destaques corporativos:
Multiplan (MULT3) capta R$ 500 milhões por meio de emissão de debêntures
A Multiplan (MULT3) concluiu a captação de R$ 500.000.000,00 por meio da oferta de distribuição pública de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em série única, da 14ª emissão.
A emissão recebeu rating “AAA (bra)” atribuído pela Fitch Ratings.
As debêntures, com data de emissão de 3 de julho de 2024 e prazo de sete anos, serão amortizadas em duas parcelas consecutivas, no 6º e no 7º anos, inclusive, contados da data de emissão, e farão jus ao pagamento de juros semestrais correspondentes a 100,00% do CDI ao ano, acrescida de uma sobretaxa de 0,65% ao ano.
Os recursos líquidos obtidos serão integralmente utilizados para o pagamento de despesas gerais e dívidas de curto e longo prazo, investimentos e-ou gestão de fluxo de caixa.
Natura (NTCO3) conclui 13ª emissão de debêntures vinculada a metas de sustentabilidade
Nesta segunda-feira (8), a Natura (NTCO3) comunicou o encerramento de sua 13ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em série única, no montante de R$ 1,326 bilhão.
As debêntures possuem metas de sustentabilidade, com foco no desenvolvimento de bioingredientes da sociobiodiversidade amazônica.
A escolha desse indicador esteve intimamente ligada ao cumprimento dos demais indicadores e metas da Visão 2030 da companhia, também conhecida como Compromisso com a Vida, especialmente no que diz respeito à proteção da Amazônia e da Biodiversidade.
A emissão contou com o investimento do International Finance Corporation (IFC) e do BID Invest, com aportes de R$ 300 milhões e R$ 200 milhões, respectivamente.
Suzano (SUZB3) atribui movimentação atípica à desistência de oferta por IP
Questionada em ofício pela B3, a Suzano (SUZB3) afirmou que a movimentação atípica de suas ações entre os dias 24 de junho e 5 de julho estava relacionada com a notícia do encerramento de negociações para uma potencial aquisição da International Paper (IP).
No dia 27 de junho, os papéis se valorizaram em 12,18% e atingiram um volume de negociações em R$ 2.074.723.875,00.
De acordo com a companhia, não existem outros fatos de seu conhecimento que deveriam ter sido divulgados e que poderiam justificar qualquer oscilação na cotação das ações, no número de negócios realizados e na quantidade negociada.
WEG (WEGE3) lidera ganhos do Ibovespa após BofA elevar recomendação
Na última segunda-feira (8), as ações de WEG (WEGE3) lideraram os ganhos do Ibovespa (IBOV) com uma valorização de 5,40%, cotadas a R$ 44,47.
O movimento foi influenciado por uma revisão do Bank of America (BofA) para os papéis.
Analistas do banco norte-americano elevaram a recomendação de neutra para compra, com preço-alvo ajustado de R$ 44,00 para R$ 52,00.
“Esperamos revisões positivas nos lucros e vemos a avaliação premium da Weg justificada por um forte crescimento futuro esperado”, escreveram os analistas Gabriel Frazão, João Andrade e Rogério Araújo.
O trio projeta revisões positivas de margem nos próximos trimestres com o preço do cobre em alta de 18% no segundo trimestre de 2024.
A desvalorização do real em 12% desde o início, de acordo com os analistas, suporta a receita externa e às margens de exportação.
