Pressão

Didi despenca após ganhos iniciais, com complicações no caminho da deslistagem

Os ADRs da Didi Global Inc ADR (NYSE:DIDI) caíam 17,12% às 13h40 (horário de Brasília) desta sexta-feira (03), depois de terem subido mais de 13% mais cedo à medida que os investidores aceitavam a deslistagem planejada pela empresa

Aplicativo da gigante de compartilhamento de carros, Didi - Shutterstock
Aplicativo da gigante de compartilhamento de carros, Didi - Shutterstock

Por Dhirendra Tripathi, da Investing.com – Os ADRs da Didi Global Inc ADR (NYSE:DIDI) caíam 17,12% às 13h40 (horário de Brasília) desta sexta-feira (03), depois de terem subido mais de 13% mais cedo à medida que os investidores aceitavam a deslistagem planejada pela empresa. Os papéis estavam cotados a U$6,47.

Apenas cinco meses após ter estreado na bolsa, os players do mercado esperam que a oferta da empresa seja generosa, já que qualquer outra coisa poderia gerar obstáculos legais para a empresa de mobilidade urbana. A empresa estreou na Bolsa de Nova York em 30 de junho, ao preço de emissão de US$ 14.

As ações negociaram na maior parte do tempo abaixo desse preço. Ela encerrou o pregão de quinta-feira a US$ 7,80.

Embora a empresa tenha dito à SEC na quinta-feira que os ADRs serão convertíveis em ações de livre negociação em outra bolsa internacionalmente reconhecida, a Reuters afirmou que a listagem em Hong Kong pode se revelar complexa.

Segundo a agência de notícias, a Didi pretende concluir uma dupla listagem primária em Hong Kong em três meses, prazo apertado demais para uma empresa com histórico de problemas de compliance. Apenas 20% a 30% da atividade principal da mobilidade urbana da Didi na China possui conformidade regulatória total, disse a Reuters.

A empresa também vem sendo pressionada por Pequim para concluir a saída da NYSE até junho, disse a Reuters.

A Didi ignorou a orientação das autoridades chinesas para adiar o seu IPO, enquanto aguardava a análise das suas práticas de tratamento de dados. Irritada com a decisão da empresa, os reguladores solicitaram que ela deixasse de cadastrar novos usuários, ao mesmo tempo em que ordenaram que lojas online removessem os aplicativos da empresa de suas plataformas.

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