A Direcional (DIRR3) apresentou dados interessantes para o BTG Pactual, com a prévia operacional do primeiro trimestre de 2024.
O banco enxergou os números como robustos, com a empresa apresentando um cenário de crescimento sólido e estratégias eficazes de mercado.
As vendas líquidas da Direcional atingiram a marca de R$ 1,31 bilhão, um aumento significativo de 63% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Este resultado superou as projeções do BTG Pactual em 14%, o que demonstra um desempenho ainda mais sólido do que o esperado.
Um dos pontos destacados pelo BTG foi a composição das vendas, onde se observou um crescimento expressivo em ambos os segmentos de atuação da empresa.
No programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), as vendas alcançaram R$ 757 milhões, registrando um aumento de 33% em relação ao ano anterior.
Enquanto isso, as operações de média renda totalizaram R$ 551 milhões, representando um impressionante aumento de 135% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Além disso, a velocidade de vendas da empresa aumentou para 22% no trimestre, em comparação com os 17% registrados no primeiro trimestre de 2023.
"Esse aumento na velocidade de vendas reflete os esforços da Direcional em aumentar a eficiência e a agilidade no processo de comercialização de seus empreendimentos", comenta o BTG.
Uma consequência positiva desse desempenho foi a redução dos estoques em 7% em relação ao trimestre anterior, totalizando R$ 4,78 bilhões.
"Essa redução nos estoques é considerada positiva, uma vez que reflete a capacidade da empresa de comercializar seus empreendimentos de forma eficiente, mantendo um equilíbrio saudável entre oferta e demanda", acrescenta o banco.
Apesar do consumo de caixa de R$ 58 milhões registrado pela empresa no trimestre, devido ao seu crescimento acelerado, a dívida líquida encerrou o primeiro trimestre em R$ 244 milhões, o que representa 12% da dívida líquida sobre o valor patrimonial.
"Esses números refletem uma gestão financeira sólida e um posicionamento estratégico da empresa no mercado".
Diante disso, o banco espera uma reação positiva do mercado, principalmente devido ao crescimento expressivo nos lançamentos e vendas líquidas, bem como ao aumento na velocidade de vendas.
A companhia tem registrado um aumento de 12% nas ações, com isso, o BTG mantém sua recomendação de compra, destacando o forte momento de lucros da empresa.
O preço-alvo projetado pelo banco é de R$ 27,00 por ação.