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Dividendos e JCP: CSN (CSNA3) deve pagar R$ 2,3 bilhões, após acordo de reestruturação

Foram encerradas disputas judiciais entre a família controladora da Vicunha Aços, holding que controla a siderúrgica, enquanto a CFL vai se retirar de sua estrutura

- HenriqueBarraMansa/ Wikipedia
- HenriqueBarraMansa/ Wikipedia

Na última quinta-feira (30), a CSN (CSNA3) comunicou aos seus acionistas, investidores e ao mercado em geral que recebeu correspondências de seus acionistas Vicunha Aços (holding) e CFL.

A holding da siderúrgica, detentora de 51,2% de seu capital social, possui em sua base membros da família do atual CEO da companhia, Benjamin Steinbruch.

No documento, foi informado o encerramento de disputas judiciais entre a família controladora da Vicunha Aços, enquanto a CFL vai se retirar da estrutura da holding, e vai passar a ser detida indiretamente apenas pela Rio Purus.

O documento ainda informa:

  • – a titularidade da CFL Ana Participações S.A., uma subsidiária da CFL, de 135.904.451 ações ordinárias, escriturais e sem valor nominal de emissão da CSN, representativas de 10,25%;
  • – a titularidade pela Vicunha Aços de 543.617.803 ações ordinárias, escriturais e sem valor nominal de emissão da CSN representativas de 40,99%;
  • – a titularidade pela Rio Iaco Participações S.A., controlada da Rio Purus, de 45.706.242 ações ordinárias, escriturais e sem valor nominal de emissão da CSN representativas nesta data de 3,45%; e
  • – início da vigência do acordo entre Vicunha Aços e a CFL Ana com prazo determinado de dez anos.

As partes se comprometeram, ainda, a votar favoravelmente, na assembleia-geral ordinária (AGO) da CSN que deliberar sobre as demonstrações financeiras do exercício de 2022 à aprovação de um dividendo no montante de R$ 2.314.000.000,00, aí incluído o valor de juros sobre o capital próprio e de dividendos que eventualmente venham a ser declarados pelo conselho de administração antes da AGO deste ano.

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