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Dólar bate nova máxima histórica, a R$ 5,84, após corte na Selic; Ibovespa tem dia volátil fecha com queda de mais de 1%

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O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operou em queda durante o pregão desta quinta-feira (07), , dividido entre o exterior positivo e as tensões internas. No fechamento, as perdas totalizaram 1,20%, aos 78.118,57 pontos.

O dólar avançou mais uma vez após a decisão do Copom de cortar a Selic para 3%. A moeda norte-americana registrou forte valorização de 2,39% e fechou cotada a R$ 5,840.

Veja os principais fatores que influenciaram o mercado financeiro na sessão de hoje:

Mercados internacionais

No Japão, o Nikkei 225 fechou com ganhos de 0,28%. Já a bolsa de Xangai fechou com perdas de 0,23%.

Na Europa, DAX 30 avançou 1,44% e FTSE 100 subiu 1,40%. CAC 40 teve alta de 1,54%.

Nos Estados Unidos, Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq tiveram alta de 0,89%, 1,15% e 1,41%, respectivamente.

Desemprego nos EUA

Antes da abertura da sessão de negociações, o Departamento de Trabalho norte-americano divulgou que 3,17 milhões de pessoas fizeram o pedido inicial de seguro-desemprego, revelando a destruição dos postos de trabalho no país com a epidemia de coronavírus. O número veio acima das expectativas de 3 milhões, mas representa uma queda nas solicitações de semana passada.

EUA x China

A novela entre Estados Unidos e China ganha mais um capítulo com a reunião entre representantes comerciais entre os dois países, para dar continuidade ao acordo comercial entre as duas potências. A relação entre os dois países ganhou tensão nos últimos dias, com os EUA acusando a nação asiática de ter produzido o covid-19 em laboratório em Wuhan. Além disso, o presidente Donald Trump, disse que o acordo depende da China adquirir mais produtos norte-americanos.

Balanços

A temporada de balanços continua hoje: Banco do Brasil e Ambev publicaram seus resultados para o 1º trimestre de 2020 antes do pregão. Depois do fechamento dos mercados, é a vez de Natura, BMG, Sanepar, Light, Qualicorp e Yduqs.

Coronavírus

Após bater novo recorde de mortes em 24 horas, com 615 óbitos, o Brasil chegou a 8.356 fatalidades, além de mais de 125 mil casos. Estados do Norte e do Nordeste já adotaram lockdown, ou seja, isolamento total, para tentar conter a pandemia. O Rio de Janeiro também avalia tomar a medida de contenção mais rígida.

Copom

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou ontem a nova taxa básica de juros, a Selic, a 3%. A crise do coronavírus, que atingiu em cheio a economia, prolongou o ciclo de corte de juros no Brasil, seguindo o posicionamento de outros BCs ao redor do mundo.

Leia mais: Copom define Selic a 3% ao ano; quais são as melhores opções de investimentos?

Em Brasília

No cenário político, mais uma divergência exposta entre Paulo Guedes, ministro da Economia, e o presidente Jair Bolsonaro. Como contrapartida ao auxílio-emergencial, o ministério defende o congelamento de folhas de pagamento de servidores públicos. No entanto, o presidente deu instruções para senadores votarem na exclusão do congelamento de uma séria de categorias.

Na Câmara, a votação do orçamento de guerra foi finalizada. O noticiário também revela a continuidade das negociações de Jair Bolsonaro com o chamado “centrão”, com oferecimento de cargos em seu governo.

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