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Dólar bate R$ 4,44 mesmo com leilão do BC; Ibovespa cai mais de 6%

O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava com forte queda nesta quarta-feira (26), seguindo os temores do exterior com a disseminação do coronavírus. Por volta das 16h25, as perdas eram de 6,74%, aos 106.024,80 pontos.

O dólar comercial tinha valorização de 1,20% ante o Real e era cotado a R$ 4,446. Hoje, o Banco Central anunciou leilão extraordinário de swaps, na tentativa de conter a alta da moeda norte-americana. Na semana passada, a divisa bateu seu recorde nominal (descontado a inflação), atingindo R$ 4,393 no fechamento da última sexta-feira (21).

Veja os principais fatores que influenciam o mercado financeiro na sessão de hoje:

Mercados internacionais

No Japão, o Nikkei fechou em queda, assim como a Bolsa de Xangai. Na Europa, o DAX 30 fechou em queda, enquanto o CAC 40 encerrou o dia com leve alta, assim como o FTSE 100. Em Nova York, o Dow Jones caía, acompanhando o S&P 500. O índice Nasdaq operava em campo positivo.

Durante o fechamento da bolsa brasileira por conta do feriado, os mercados internacionais tiveram fortes quedas, em meio a preocupações com uma possível pandemia do coronavírus. O Índice da bolsa brasileira dolarizado (EWZ), em Nova York, acumulou queda de 6,3% durante os últimos dias.

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Coronavírus

Foi confirmada nesta quarta-feira o primeiro caso de coronavírus no Brasil, em um homem de 61 anos que esteve na Itália. Durante o Carnaval no Brasil, a Itália registrou 11 óbitos pela doença. Ao redor do globo, mais de 80 mil casos de COVID-19 foram registrados, além de 2.700 mortes.

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Boletim Focus

Mais uma edição do Boletim Focus foi divulgada nesta quarta-feira. O levantamento, que reúne as estimativas do mercado para os principais indicadores econômicos, mostrou uma leve queda de expectativa para o PIB: 2,20% contra 2,23% na semana passada.

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Tensões entre os Poderes

No cenário interno, o presidente Jair Bolsonaro teria repassado, via Whatsapp, convites para a manifestação marcada para 15 de março, que pede fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal. O acontecimento renova as disputas entre Executivo e Legislativo, o que pode comprometer o andamento das reformas econômicas.

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