Há de questionar e caracterizar os grupos de empregadores de que algumas grandes empresas recorrem para o recrutamento em ocupações de "curta duração", ou a utilização por parte das empresas desses mecanismos intermediários. Isso deve ser feito "diversificando" a força de trabalho, mas sem alterar as regras e práticas de recrutamento direto.
Em outras palavras, e para alargar a linha, tudo deve ser feito através de um "emprego" neoliberal da ação pública nesse campo de ter qualquer tipo de trabalho. Isso mostra que no regime governamental a intermediação é, em muitos casos, destinada principalmente à inclusão comercial. Ele usa a integração profissional e as possibilidades de integração de seus compradores em seu detrimento.
A triangulação da relação educação-emprego pode ser associada à tendência geral enunciada no início da série: socializar, até mesmo disciplinar, preparando-se para formas e condições de trabalho permanentemente afastadas do salário padrão.
Mais do que uma ferramenta de combate ao desemprego e à insegurança, a intermediação pode representar estruturalmente mais uma etapa intermediária entre o desemprego e o emprego de qualidade. Acompanhar em empresas, ou por instituições de ensino, é uma etapa a mais dentro do "caminho da integração" às suas múltiplas configurações e periculosidades.
Nesse sentido, a intermediação fortalecerá a subgestão ao fornecer habilidades prontas para uso aos empregadores sem que tenham que arcar com o custo de produção.
As quatro contribuições deste artigo colocam à prova essa hipótese geral: ambas confirmando-a, dando-lhe substância, e observáveis dependendo dos dispositivos, cada um com sua própria história. Isso torna possível contribuir para a perspectiva por meio de variações.
A análise sócio-histórica e localizada é, portanto, privilegiada. A pesquisa mostra um pouco do potencial de intermediação da Cooperação Econômica, antes de tudo, em termos de governança coletiva.
A avaliação se concentra em uma forma de ecossistema produtivo local que organiza a cooperação entre estruturas de economia social e solidária, atores públicos e privados.
Pretende-se mediar através de uma abordagem setorial que visa ir além da agregação de recursos e criar novos registros de cooperação regional.
Descreve os processos políticos e econômicos em andamento e examina as formas e efeitos da intermediação no mercado de trabalho local.
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A vantagem da mediação aqui praticada é que ela é pensada e reapropriada localmente, por um lado, e em termos de um sistema de atores que não se reduz ao apoio prestado, por outro.
Com efeito, nessa configuração, mostra como a mediação permite o seu desenvolvimento ao serviço do desenvolvimento regional rumo a objetivos ecossociais.
No entanto, é necessário ampliá-lo com uma análise precisa de seus efeitos a longo prazo, principalmente nos profissionais. A avaliação de seus efeitos baseia-se principalmente na literatura sobre esquemas de colocação e agência, que se concentra em medir sua capacidade de fornecer emprego ou retornar ao trabalho.
Também é necessário identificar as condições sociais e as possibilidades de transferibilidade desse uso de mediação para outras regiões e outros setores. Porque há uma luta contra um tabu centenário.
Assim, representa uma forma contemporânea atualizada desse legado político, econômico e social. Hoje, espera-se que os atores que se unem sirvam de contrapeso à lógica neoliberal do emprego a todo custo.
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