O volume de negociações do Drex, moeda digital brasileira, não deve chegar nem perto do que é alcançado com o Pix, disse o técnico do Banco Central (BC), Caio Fernandes, em palestra na Blockchain.RIO, nesta quarta-feira (24).
Atualmente, os testes do Drex consideram de 100 a 150 transações diárias, enquanto o Pix já chegou a registrar mais de 224 milhões de transações em um dia. “Não se espera um volume de transações próximo do Pix”, comenta.
Fernandes afirmou que a capacidade é o maior desafio do sistema de pagamentos instantâneo, devido à restrição orçamentária e de pessoal no Banco Central.
Mas segundo ele, a nova moeda é uma progressão do Pix.
Além disso, o técnico afirmou que a plataforma do Drex pode ser implementada de forma diferente da visão original do BC.
Fernades disse que é possível optar por um modelo intermediário inicialmente. Técnico mencionou a necessidade de uma visão mais factível a curto e médio prazo.