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Eletrobras (ELET3): o que esperar agora que a privatização passou, segundo o Morgan Stanley

A companhia foi estimada a um preço-alvo de dezembro de 2023 de R$ 64,00, que implica um retorno total estimado de 46%, em apoio à classificação overweight

- REUTERS/Brendan McDermid
- REUTERS/Brendan McDermid

Após anos de especulação, a Eletrobras (ELET3) foi primatizada por meio de uma oferta de ações de distribuição primária e secundária que arrecadou R$ 33,70 bilhões no dia 9 de junho.

Assim, a ex-estatal tornou-se uma sociedade com poder de voto limitado a 10% para todos os acionistas, inclusive o governo federal brasileiro.

Em razão disso, o Morgan Stanley transformou completamente o seu modelo de avaliação para Eletrobras, com o objetivo de refletir a realidade da nova empresa.

A companhia foi estimada a um preço-alvo de dezembro de 2023 de R$ 64,00, que implica um retorno total estimado de 46%, em apoio à classificação overweight.

A Eletrobras desponta como top pick no setor para o MS, porque, segundo analistas, a companhia possui tudo: avaliação atraente + gatilhos + liquidez das ações + ESG.

Também agregam valor mediante a apresentação de uma análise de sensibilidade para casos de urso (R$41) e touro (R$88), a depender do resultado de vários fatores que afetam a empresa.

Para os próximos doze meses, o MS acredita que os principais impulsionadores e fontes de vantagem para Eletrobras consistem em:

(1) potencial migração para o Novo Mercado;

(2) estratégia corporativa, alocação de capital e política de dividendos;

(3) novas demonstrações financeiras, que demonstram o impacto da privatização no balanço e nos resultados;

(4) responsabilidade de gestão, inclusive renegociação de provisões para empréstimos compulsórios;

(5) reavaliação da energia não contratada;

(6) redução de custos;

(7) eleições e mercado no Brasil como condições. 

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