Em dia de feriado em Nova York, Ibovespa mantém os 96 mil pontos e dólar sobe

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Os mercados brasileiros tiveram um início de dia negativo e baixa liquidez, por conta do feriado nos EUA em homenagem a Martin Luther King. Sem as bolsas americanas, o volume foi compensado pelo vencimento do mercado de opções de ações, que movimentou R$ 10,221 bilhões, elevando para R$ 19,5 bilhões o total no dia. Dados da economia chinesa abaixo do esperado, dificuldades para uma saída negociada do Reino Unido da União Europeia.

Na China, saiu o PIB referente ao ano de 2018 com uma expansão de 6,6%, mas no quarto trimestre a economia cresceu menos, 6,4%. De qualquer forma, foi a menor taxa de crescimento dos últimos 28 anos, destaca Álvaro Bandeira, economista-chefe da corretora ModalMais. A produção industrial de dezembro observou expansão e fechou o ano com +5,7%, as vendas no varejo recuperaram em dezembro e a alta de 2018 ficou em 8,2%. Os investimentos em ativos fixos atingiram em 2018 uma variação de 5,9%, mas a previsão era 6,0%. “Tudo permite prever um pouso suave da economia chinesa e os investidores estão começando a colocar fé nas recentes medidas adotadas na China para manter a economia acessa”, diz Bandeira.

Com esse cenário externo complicado, o Índice Bovespa chegou a cair 1,28% pela manhã, abaixo dos 95 mil pontos, mas foi se recuperando ao longo do dia, na expectativa dos investidores com os discursos da comitiva do governo no Fórum Econômico Mundial de Davos. Ibovespa, dólar e juros futuros encerraram praticamente estáveis e os aguardados mais significativos avanços dos ativos parecem atrelados aos anúncios e medidas mais concretas acerca da agenda de reformas, especialmente da Previdência, diz o BB Investimentos.

No fim do dia, o Índice Bovespa se recuperou e voltou para os  96 mil ponto, para fechar em 96.009 pontos, em baixa de 0,09% no dia. O índice ficou portanto bem perto do recorde histórico de sexta-feira, quando fechou em 96.097 pontos.

No mercado de dólar, a moeda americana seguiu em movimento de alta moderada (+0,21%), pela quinta sessão consecutiva, em sessão de menos negócios em razão do feriado nos EUA, destaca o BB Investimentos. O dólar comercial  encerrou vendido a R$ 3,7600, acumulando uma queda de -2,97% no mês e alta de 17,50% em 12 meses. O risco medido pelo CDS Brasil de 5 anos desceu a 1,72 pontos percentuais diante 174 pontos da última sessão.

Em dia de baixa liquidez, as taxas de juros futuras encerraram a sessão próximas da estabilidade ou com viés de baixa, principalmente nos contratos de longo prazo. O DI para janeiro de 2020 encerrou em 6,54%, mesma taxa de sexta-feira. O DI para janeiro de 2025 caiu de 8,95% para 8,92% (mínima do dia).

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