Lançado no final de julho, o programa Voa Brasil, uma iniciativa do governo federal que permite a compra de passagens aéreas por até R$ 200 o trecho para aposentados do INSS, vendeu até agora 10.422 bilhetes.
O número representa menos de 1% dos três milhões de assentos ofertados pelas companhias aéreas para 67 destinos domésticos, conforme informado pelo Ministério de Portos e Aeroportos.
O programa, que busca ampliar o acesso ao transporte aéreo para um público que muitas vezes não tem a oportunidade de viajar de avião, só permite a compra de passagens por pessoas que não tenham voado nos últimos 12 meses. A ideia é dar prioridade para aposentados do INSS que não têm o hábito de viajar por via aérea.
Lançado oficialmente em 24 de julho, após um atraso de quase um ano, o Voa Brasil ainda enfrenta desafios para ampliar o número de bilhetes vendidos.
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Voa Brasil e o foco na inclusão
Embora o volume de vendas tenha sido baixo até o momento, o secretário de Aviação Civil do Ministério de Portos e Aeroportos, Tomé Franca, destacou que o programa está cumprindo o seu principal objetivo: promover a inclusão no transporte aéreo.
A expectativa do governo é de que pelo menos 1,5 milhão de aposentados sejam beneficiados pelo Voa Brasil ao longo do tempo.
“O foco do programa é a inclusão social, permitir que brasileiros que nunca voaram ou que não viajaram de avião nos últimos 12 meses tenham maior acesso ao transporte aéreo. Neste sentido, o programa cumpre bem o seu papel. São milhares de aposentados que puderam entrar no mercado da aviação civil”, afirmou Franca.
Desafios e oportunidades
Apesar de ter vendido apenas 10.422 passagens, o Voa Brasil continua sendo uma oportunidade para muitas pessoas alcançarem o sonho de voar. O governo acredita que, com o tempo, mais aposentados vão aderir à iniciativa, principalmente à medida que o conhecimento sobre o programa for se espalhando.
