Em vídeo, Bolsonaro diz por que exonerou Bebianno

O presidente Jair Bolsonaro gravou um vídeo em que explica as razões pelas quais exonerou Gustavo Bebianno da Secretaria-Geral da Presidência da República. No vídeo, encaminhado à imprensa pela assessoria da Presidência da República, no começo da noite de hoje (18), Bolsonaro afirmou que “diferentes pontos de vista sobre questões relevantes trouxeram a necessidade de uma reavaliação”.

Com pouco mais de um minuto, o vídeo foi postado após o porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros, anunciar a exoneração de Bebianno.

Bolsonaro disse, na gravação, que houve “incompreensões” e “mal-entendidos de parte a parte”. Ele apelou para não haver prejulgamentos. “Avalio que pode ter havido incompreensões e questões mal entendidas de parte a parte, não sendo adequado prejulgamentos de qualquer natureza”, ressaltou.

Elogios

 

Elogios

No vídeo, o presidente, aparece usando um terno e gravata escuros e camisa branca, destacou o trabalho de Bebianno durante a campanha eleitoral. Ele disse reconhecer a seriedade e o comprometimento do ex-ministro tanto na campanha presidencial como também no governo federal.

“Tenho que reconhecer a dedicação e comprometimento do senhor Gustavo Bebianno à frente da coordenação da campanha eleitoral em 2018. Seu trabalho foi importante para nosso êxito”, disse. “Continuo acreditando na sua seriedade e qualidade do seu trabalho. Reconheço também sua dedicação e esforço durante o período em que esteve no governo”, reiterou.

Nomeação

O general Floriano Peixoto, secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência, assumirá de forma definitiva o comando da pasta. A pasta é responsável pela implementação de medidas para modernizar a administração do governo e avançar em projetos em curso. É uma das pontes entre o Palácio do Planalto e a sociedade.

Bebianno, presidente do PSL na época da campanha eleitoral, é suspeito de irregularidades no repasse de recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha para candidatas do partido.  Em nota divulgada na semana passada, ele negou as irregularidades. “Reitero meu incondicional compromisso com meu país, com a ética, com o combate à corrupção e com a verdade acima de tudo”, disse o ministro, na semana passada.

 

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