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"Empresas públicas não estão à venda", diz Lula: Petrobras (PETR4) já caiu 22% desde a eleição

Banco do Brasil (BBAS3) computa perdas de 14%, do período de 31 de outubro até a última sessão (13 de dezembro)

Da esquerda para a direita: Geraldo Alckmin (PSB), vice-presidente, Lula (PT), ao centro, presidente , e Gleisi Hoffmann, deputada federal e presidente nacional do PT - Marcelo Camargo, Agência Brasil
Da esquerda para a direita: Geraldo Alckmin (PSB), vice-presidente, Lula (PT), ao centro, presidente , e Gleisi Hoffmann, deputada federal e presidente nacional do PT - Marcelo Camargo, Agência Brasil

Em sua fala no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do governo da transição, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que as empresas públicas “não estão à venda”.

“Queremos dizer ao mundo inteiro que, quem quiser vir para cá, venha. Tem trabalho, tem as coisas para vocês fazerem, tem projeto novo para investimentos. Mas não venham aqui para comprar as nossas empresas públicas porque elas não estão à venda”, disse o petista.

Com isso, a pressão sobre as ações das estatais Banco do Brasil (BBAS3) e Petrobras (PETR3)(PETR4) aumentou. As companhias prorrogaram as perdas que já tinham registrado na sessão anterior.

Itaú (ITUB4), -3,78% (R$ 23,19), Santander (SANB11), -3,51% (R$ 25,85); e Bradesco (BBDC4), -2,97% (R$ 13,72).

E nem a alta do petróleo fez com que os papéis ordinários (PETR3) e preferenciais (PETR4) de Petrobras fossem menos prejudicados pela sinalização do futuro governo.

PETR3 caiu 1,77%, a R$ 17,77, e PETR4 cedeu 2,47%, a R$ 23,32.

Desde o pregão seguinte a eleição de Lula, do dia 31 de outubro, as ações BBAS3 já caíram 13,94%, enquanto PETR3 caiu 19,03% e PETR4 perdeu 21,77%.

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