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Empresas unicórnios: o que são e quem pode financiar?

Conheça exemplos de empresas que nasceram de grandes sacadas, com modelos de negócio digitais e revolucionam o mercado

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O que empresas como Nubank, 99, Quintoandar e iFood têm em comum? Além de serem empresas com modelos de negócio digitais, elas são conhecidas no mercado financeiro como “unicórnios”: startups avaliadas em mais de 1 bilhão de dólares.

O termo foi cunhado em 2013 pela investidora norte-americana Aileen Lee, especialista em capital de risco e “seed funding”, que, em tradução livre, significa investir em “sementes”, empresas que ainda estão em fase de planejamento, mas já são promissoras.

O termo diz tudo sobre esse tipo de empresa: encontrar um negócio para investir que saia do zero e chegue a US$ 1 bilhão em valor de mercado é tão difícil quanto achar um unicórnio na natureza e levar para casa. Ou talvez mais.

Como nascem os unicórnios?
A época romântica de negócios que nasceram em garagens e se tornaram multibilionários, como Apple, Amazon e Microsoft, ficou para trás. Mas algo nunca vai mudar: unicórnios nascem de grandes sacadas.  

Quem imaginou, antes do iFood, que poderia ter um aplicativo no celular com todos os restaurantes delivery que entregam no seu endereço? Uma ideia simples, revolucionária e recheada de tecnologia: a receita perfeita para o sucesso!

Como pessoas físicas podem financiar?
Não há um caminho das pedras para o financiamento de startups. Algumas começaram custeadas pela família ou conhecidos que resolveram apostar na ideia. Outras conseguiram “investidores anjo”, que são empresários com grande capital que gostam de assumir riscos em troca da possibilidade de grande rentabilidade. 

Instituições bancárias e de crédito privado tradicionais dificilmente participam desse tipo de negócio, uma vez que o aporte necessário muitas vezes é milionário e o risco muito grande.

E pessoas físicas, como podem participar desse universo? Recentemente, surgiram as plataformas de financiamento de startups via crowdfunding.

Por meio delas, diversos pequenos empreendedores podem investir em startups que estão nos primeiros passos, para tentarem, juntos, capturar um unicórnio.

Se elas um dia crescerem e se tornarem empresas gigantes da bolsa de valores, quem investiu lá no início terá o seu capital multiplicado. 

Porém, é preciso ter calma. Caso a ideia inovadora da startup não caia no gosto do mercado e naufrague, o dinheiro do investidor afundará junto.  Por isso, esse é um investimento considerado de altíssimo risco e especulativo, que não costuma ocupar grande espaço na carteira dos investidores. 

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