FEBRABAN

FEBRABAN afirma que não participou da elaboração de manifesto, mas governança assinou embaixo

Posicionamento foi enviado após manifestações da Fiesp, articuladora do texto polêmico; e do ministro da economia, Paulo Guedes

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Em nota oficial, a FEBRABAN afirma que “não participou da elaboração de texto que contivesse ataques ao governo ou oposição atual à política econômica''. Contudo, a mesma nota afirma que a federação “submeteu o texto a sua própria governança, que aprovou ter sua assinatura no material”.

O posicionamento foi enviado à imprensa no final da tarde de hoje. Mais cedo, o ministro da economia, Paulo Guedes, disse que a informação que recebeu é que um manifesto em articulação por entidades empresariais teria como objetivo fazer uma defesa da democracia, mas que teria sido sugestão da Febraban, entidade que representa os grandes bancos, alterar o tom do texto para fazer um ataque ao governo.

Logo após o pronunciamento do ministro, a Fiesp afirmou que a nota divulgou uma nota solicitando pacificação política entre as partes.

Confira o posicionamento oficial da FEBRABAN:

Nota de Esclarecimento da FEBRABAN

O manifesto "A Praça é dos Três Poderes", articulado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e apresentado na última quinta-feira às entidades empresariais com prazo de resposta até 17 horas da sexta-feira, é fruto de elaboração conjunta de representantes de vários setores, inclusive o financeiro, ao longo da semana passada.

Desde sua origem, a FEBRABAN não participou da elaboração de texto que contivesse ataques ao governo ou oposição à atual política econômica. O conteúdo do manifesto pedia serenidade, harmonia e colaboração entre os Poderes da República e alertava para os efeitos do clima institucional nas expectativas dos agentes econômicos e no ritmo da atividade.

A FEBRABAN submeteu o texto a sua própria governança, que aprovou ter sua assinatura no material. Nenhum outro texto foi proposto e a aprovação foi específica para o documento submetido pela Fiesp. Sua publicação não é decisão da Federação dos Bancos. A FEBRABAN não comenta sobre posições atribuídas a seus associados.
 

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