Por Dhirendra Tripathi, da Investing.com – As ações da FedEx (NYSE:FDX) (SA:FDXB34) avançavam mais de 4% na tarde desta sexta-feira na Bolsa de Nova York, após as taxas de frete mais altas levarem os números do segundo trimestre fiscal da empresa para além das estimativas dos analistas.
Às 14h14, os papéis da empresa de logística subiam 4,7% a US$ 249,72, enquanto as BDRs negociadas na B3 subiam 4,03% a R$ 1.440,92.
O aumento de US$ 5 bilhões no programa de recompra de ações, bem como a retomada de uma projeção de receitas anterior, mais alta, por parte da empresa, também participaram dos ganhos das ações.
A FedEx disse que a receita por remessa foi maior no segundo trimestre e que a receita operacional melhorou, apesar dos desafios de escassez de mão de obra.
A falta de trabalhadores, em combinação com o aumento de 83% nos custos de combustível, alavancaram as despesas globais em cerca de US$ 470 milhões no ano a ano para os três meses findos em novembro. As margens operacionais ajustadas foram, portanto, 0,3 ponto percentual menores, a 7,1%. A receita total avançou 14% a US$ 23,47 bilhões, mas o lucro líquido caiu 15%, para US$ 1 bilhão.
A empresa disse que a recompra de ações inclui um exercício acelerado de US$ 1,5 bilhão que será concluído até o final de maio.
Excluindo itens, a FedEx espera agora ganhos anuais por ação de US$ 21 no centro de seu intervalo de projeção, como tinha antecipado ainda em junho. A FedEx havia reduzido esse valor para entre US$ 19,75 e US$ 21 na sua última atualização trimestral.
As vendas na FedEx Express, a maior unidade da empresa, aumentaram 12% pela combinação de maior produtividade e volume.
As vendas nas unidades terrestres, que normalmente são as que mais crescem e são mais rentáveis, aumentaram 13%, ajudadas por um aumento de 9% nos preços dos pacotes.