Uma reportagem do Valor Econômico publicada nesta quarta-feira (9) revela que a oferta subsequente de ações (“follow-on”) da Braskem (BRKM5) corre o risco de não sair neste primeiro semestre.
Agora, os acionistas Novonor (ex- Odebrecht) e Petrobras (PETR3)(PETR4) trabalham com a expectativa de aproveitar a próxima janela para se desfazerem dos papéis da companhia, entre março e abril, quando saem os resultados da companhia do 4º trimestre e a petroquímica pode atingir receita de R$ 100 bilhões pela primeira vez.
Caso a operação não avance no período, os acionistas planejam deixar tudo pronto para retomar a megaoferta numa próxima oportunidade.
A expectativa era levantar até R$ 10 bilhões com o follow-on, mas a demanda indicou que a petroquímica obteria R$ 6,2 bilhões.
Em análise divulgada nesta manhã, a Genial ressaltou que a empresa atravessa um bom momento em suas operações, mas, apesar disso, na primeira tentativa de venda, os descontos pedidos para realização da operação precificaram as ações da empresa em c. R$40/ação.
Notícias Relacionadas
Esse valor foi considerado muito baixo na leitura dos controladores e a indecisão custa caro, mas garante preço à ação. Segundo a Genial, resta a questão: se esse “vai-não-vai” deve pressionar os papéis à medida que a decisão da venda não se materializa e as cotações da empresa não seguirão estritamente atreladas aos seus fundamentos.
Por volta das 10:52, os papéis BRKM5 subiam 0,96%, a R$ 54,56.
Com informações de Valor.
