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Ghosn volta a ser preso no Japão acusado de desvios para comprar iate

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Promotores de Tóquio prenderam pela quarta vez, na quinta-feira, o ex-presidente do conselho de administração da Nissan Motor, o brasileiro Carlos Ghosn, sob suspeita de grave quebra de confiança. É raro que promotores no Japão prendam alguém que tenha sido libertado sob fiança. O executivo teria negado todas as acusações.

Segundo os promotores, Ghosn direcionou parte dos fundos da montadora japonesa para uma concessionária de veículos operada por seu conhecido em Omã. Os pagamentos foram efetuados a partir de 2015 até o ano passado. Como resultado da transação, o executivo é suspeito de provocar perdas de cerca de US$ 5 milhões à Nissan.

Segundo fontes, parte dos pagamentos à concessionária em Omã foi transferida para uma empresa fictícia no Líbano através da conta bancária de um executivo indiano do estabelecimento.

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Acredita-se que esse dinheiro tenha sido utilizado na compra do iate de Carlos Ghosn e também pode ter sido enviado para uma firma de investimentos, com sede nos Estados Unidos, administrada por seu filho.

Ghosn havia sido libertado em 6 de março, após permanecer detido por 108 dias.

A defesa de Carlos Ghosn descreveu os pagamentos à concessionária em Omã como remuneração devida feita a pedido de um subordinado da Nissan. Alega ainda que a compra do iate não tem nenhuma relação com a montadora.

Com informações da agência de notícias NHK.

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