Gol

Após acordo para renovação de frota, Gol opera em queda

Por Gabriel Codas

Investing.com – No final da tarde de ontem, a Gol (SA:GOLL4) informou que chegou a acordo com a Carlyle Aviation para a alienação de 11 aviões Boeing 737 Next Generation (NG), envolvendo o contrato de arrendamento para a troca das aeronaves por outras Boeing 737 Max-8 ao longo dos próximos anos.

As ações da companhia tinham queda de 1,38% a R$ 35,70 às 14h25.

O modelo a ser vendido da fabricante americana está com as operações suspensas desde março de 2019, após os acidentes fatais terem resultado em quase 350 mortos. Como adota modelo de frota única, a Gol (SA:GOLL4) tem a Boeing como a única fornecedora.

A companhia informa que atualmente tem sete aviões 737 Max-8 impedidos. A opção de expandir a frota com esse modelo tem foco na redução de custos, reafirmando a confiança na fabricante americana.

A expectativa da Gol (SA:GOLL4) espera é que os voos do modelo sejam liberados este ano. A Boeing faz ajustes no avião.

“A mudança de frota é gradual e progressiva, de acordo com as entregas e disponibilidade. No momento, aguardamos a liberação das aeronaves 737 Max 8 pelas autoridades, prevista para acontecer no meio de 2020. Reforçamos a confiança na Boeing, parceira exclusiva desde o início da Companhia, em 2001, e reiteramos que o Max continua sendo o pilar da estrutura de custos e estratégia de internacionalização da malha aérea”, disse a Gol (SA:GOLL4) em nota.

Ainda de acordo com o comunicado, a aérea destaca que a a venda desses 11 aviões vai reduzir a dívida líquida da Gol (SA:GOLL4) em cerca de R$ 500 milhões, que seria alcançada ao combinar uma redução de R$ 130 milhões na dívida de arrendamento financeiro e um aumento de R$ 370 milhões em liquidez de caixa.

A XP Investimentos vê a ação como positiva para a Gol (SA:GOLL4), haja vista que a utilização das aeronaves 737 MAX-8 potencialmente pode resultar em ganhos de eficiência, dado que ainda não temos previsão de quando os jatos vão poder voltar a voar. Ademais, a amortização das dívidas também beneficia a estrutura de capital da companhia.

Sair da versão mobile