O ministro da Cidadania, João Roma, anunciou na tarde desta terça-feira (20) detalhes do governo federal para implementação do programa Auxílio Brasil, que substituirá o Bolsa Família. O programa terá caráter permanente e deverá atingir cerca de 17 milhões de famílias.
Roma afirmou que o reajuste médio para quem já está inserido no CadÚnico será de 20%. O ministro adiantou que o Auxílio Brasil respeitará todas as regras fiscais vigentes.
"O programa permanente oscila entre valores abaixo de R$ 100 e acima de R$ 500. Além disso, o presidente nos demandou que nenhuma família da pobreza e extrema pobreza que está no Cadúnico receba menos de R$ 400. Estamos tratando internamente para que esses avanços ocorram seguindo a responsabilidade fiscal".
As informações foram dadas durante uma entrevista coletiva convocada ainda na tarde desta quarta. Conforme o ministro, a execução do programa se dará a partir de novembro e Roma frisou que o Auxílio Brasil não é um programa eleitoreiro, mas um "programa de transformação do cidadão".
"Não estamos aventando que o pagamento desse benefício se dê através de créditos extraordinários", disse Roma, acrescentando que a equipe está debruçada sobre o estudo do assunto.