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GPA (PCAR3) traz 1T22 fraco e tendência para o futuro é arriscada, diz BTG Pactual

O lucro líquido consolidado foi de R$ 1,4 bilhão no trimestre, mas olhando para as operações continuadas, o GPA registrou um prejuízo líquido de R$ 111 milhões

- Divulgação
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Por Investing.com – O GPA (SA:PCAR3) mostrou no primeiro trimestre um resultado fraco da rentabilidade das operações brasileiras, como já era esperado, segundo o BTG Pactual (SA:BPAC11). Desde que a companhia divulgou o desempenho de vendas em meados de abril, o banco já havia adaptado suas estimativas para refletir um cenário mais conservador. 

Na base consolidada, a receita do GPA foi de R$ 10,1 bilhões, um aumento de 2,3% na comparação com o 1T21e 2,6% acima das expectativas do BTG. O Ebitda ficou em R$ 655 milhões, uma queda anual de 12% e também 10% abaixo das previsões.

O lucro líquido consolidado foi de R$ 1,4 bilhão no trimestre, mas olhando para as operações continuadas, o GPA registrou um prejuízo líquido de R$ 111 milhões. 

Hipermercados

Os números consolidados foram novamente impactados pela descontinuidade das lojas de hipermercado, após as vendas de 70 unidades para o Assaí (SA:ASAI3). Para o BTG, as maiores despesas e rupturas são um reflexo da reestruturação da logística do GPA e da sua cadeia de suprimentos. Porém, o banco destaca que essa situação já foi normalizada em abril.

O BTG afirma que os números do GPA mostram tendências mais fracas em suas operações continuadas, com seu principal formato, o Pão de Açúcar, crescendo abaixo da inflação. Para o banco, a tese de investimentos na empresa ainda é arriscada e depende da soma das partes dos vários ativos em seu balanço.

A recomendação do BTG sobre o GPA é neutra, com preço-alvo de R$ 47.  Os papéis encerram o dia com baixa de 2,81%, a R$ 22,10.

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